O Cavalo de Troia do Ódio

O Cavalo de Troia do Ódio

O ódio é de fato um cavalo de Troia. Abrimos as portas da mente para recebê-lo, convencidos de que ele nos trará vitória contra os nossos “inimigos”. Acreditamos que ele nos protege, nos fortalece e nos conduz à justiça.

Mas, uma vez tenhamos permitido a entrada do ódio, ele secretamente nos destrói por dentro.

A história prova isso repetidamente. Quando Constantinopla caiu, em 1453, não foram apenas os canhões otomanos que derrubaram aquelas muralhas lendárias, mas foram o ódio interno e o sectarismo entre os cidadãos que de fato as enfraqueceram. Em Ruanda, o ódio cultivado entre as etnias levou a um horror inimaginável.

Cada pensamento odioso, cada postagem odiosa, cada desejo de vingança cria uma energia escura que se volta contra nós — e não contra os nossos supostos inimigos.

Quando você direciona ódio para outros, o mais atingido é você. Como um bumerangue, o que você envia retornará para você. O ódio não apenas prejudica sua saúde física, como pesquisas têm mostrado, mas envenena seus relacionamentos e impede que soluções sejam encontradas.

O caminho a seguir é simples: Pare de alimentar o fogo do ódio. Pare de postar e espalhar ódio nas redes sociais. Pare de pensar, falar e acreditar no ódio. Podemos discordar sem hostilidade. Podemos argumentar fortemente sem animosidade. Podemos lidar com conflitos mantendo o respeito.

Porque quem carrega ódio em seu coração nutre o inferno dentro de si — e inevitavelmente o traz sobre si mesmo.

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Não Odiarás!

Hoje, em todo o mundo, testemunhamos incontáveis manifestações alimentadas por raiva, ressentimento e ódio. Sejam protestos políticos, marchas por justiça social ou comícios contra políticas médicas. Muitos acreditam que a oposição apaixonada —mesmo quando expressa através de hostilidade— é o caminho certo para mudanças significativas.

Contudo, essa suposição básica é profundamente falha. Ações originadas do ódio, sectarismo e medo não podem levar à transformação duradoura que a humanidade desesperadamente necessita. Embora aparentemente criem vitórias, elas são na verdade temporárias e perpetuam os mesmos ciclos de sofrimento que alegam resolver.

Ou seja, quando alguém direciona ódio para o outro, ele na verdade prejudica a si mesmo com isso. O ódio não pode existir na Luz. É por isso que nenhum verdadeiro servo da Luz, nem qualquer um que se denomine “guerreiro da Luz” podem abrigar ódio em si — porque esses dois estados não podem coexistir, assim como a escuridão instantaneamente desaparece onde há Luz.

Portanto, todos que se consideram lutadores da justiça social e acreditam ter uma boa razão para odiar governos, políticos, ricos e famosos, líderes religiosos, médicos, banqueiros ou pessoas de cor, religião ou credo diferentes etc., jamais poderão trazer Luz aos habitantes deste planeta!

Pelo contrário, o ódio é o combustível primário que sustenta as Trevas. Assim como o fogo precisa de oxigênio para queimar, as Trevas necessitam a energia negativa que o ódio gera. É por isso que, ao longo da história humana, podemos observar como as Trevas sistematicamente trabalham para incitar o sectarismo e o medo, criar inimigos e fomentar um profundo ressentimento entre indivíduos, grupos e nações. Cada pensamento raivoso, cada palavra odiosa, cada ato de vingança alimenta as Trevas, permitindo que elas cresçam mais fortes e estendam sua influência.

As Trevas, de forma ardilosa, convencem as pessoas de que o seu ódio é justificado, até mesmo honroso! Enquanto isso elas colhem a energia escura que esse ódio produz. Quando milhões de pessoas direcionam ódio para inimigos percebidos, elas inconscientemente se tornam geradoras da mesma força que as escraviza. Sem esse suprimento contínuo de energia escura, as Trevas não teriam uma fonte de poder e se dissolveriam, até deixarem de existir completamente.

Assim, acreditamos estar lutando contra as Trevas ao odiarmos o que percebemos como mal, quando na realidade o nosso ódio, em si, é o que fortalece as Trevas que buscamos derrotar.

Similarmente, qualquer um que odeie o seu próximo não pode alegar que ama e age em nome de Deus!

Portanto, se as pessoas pensam que sua religião as ordena a odiar qualquer pessoa pertencente a outra religião, elas simplesmente não compreenderam que todas as religiões distorceram o conceito de amor como nos foi dado por Deus, Que é Amor!

Assim, aquele que odeia está preso em uma ilusão perigosa, acreditando que se aqueles que ele odeia fossem eliminados, todos os seus problemas e preocupações desapareceriam, e ele retornaria a ser uma pessoa amorosa e pacífica.

O ódio é uma doença maligna que não pode ser lançada na direção de um indivíduo ou grupo específico sem que a Lei de Causa e Efeito a retorne para nós com força ainda maior.

A história fornece inúmeros exemplos desta verdade. Considere a queda de Constantinopla, em 1453, quando o outrora poderoso Império Bizantino foi conquistado pelos turcos otomanos. O que de fato enfraqueceu esse grande império não foram inimigos externos, mas o sectarismo interno. Disputas religiosas entre cristãos ortodoxos e católicos levaram ao enraizamento profundo do ódio. Esse ódio interno enfraqueceu tanto sua comunidade que quando o cerco otomano finalmente aconteceu, os defensores da cidade eram demasiadamente poucos e divididos demais para resistir.

Ainda mais trágico é o caso de Ruanda em 1994, onde décadas de ódio cultivado entre as etnias hutu e tutsi levaram a um dos genocídios mais horríveis da história. O que começou como manipulação política de identidades étnicas se transformou em uma sociedade onde vizinhos matavam vizinhos. Os perpetradores acreditavam que o seu ódio era justificado, até mesmo necessário para sua sobrevivência — contudo este ódio destruiu não apenas os seus alvos, mas todo o tecido da sociedade ruandesa. Somente após extinguir esse ódio, Ruanda pôde começar sua notável jornada de cura e reconciliação.

Adolf Hitler fornece talvez o exemplo mais marcante de como o ódio finalmente consome aqueles que o abrigam. Seu ódio pelo povo judeu evoluiu para uma raiva tão consumidora que, ao final da Segunda Guerra Mundial, ele se voltou contra o próprio povo alemão, declarando: “Se o povo alemão não é forte e disposto a se sacrificar e a dar seu sangue por sua existência, então merece perecer e ser destruído por outro poder… Não derramarei uma única lágrima pelo povo alemão.”

Você consegue compreender que a história continua a se repetir, e que devemos quebrar este ciclo para evitar uma destruição ainda maior?

Se consegue, então pare de alimentar o fogo do ódio. Pare de postar e espalhar ódio em seus canais de mídia social. Pare de pensar, falar e acreditar no ódio.

Aceite que podemos caminhar por diferentes caminhos sem precisar ser iguais. Unidade não significa uniformidade. Podemos nos unir por trás de um objetivo nobre de paz e amor verdadeiros. Ainda podemos discordar. Podemos argumentar fortemente e repreender. Podemos até ter conflitos.

Mas sem ódio!

Porque quem carrega ódio em seu coração, carrega o inferno dentro de si e o traz sobre o mundo inteiro.

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