Cessar-fogo, Astrologia e Carma

Cessar-fogo, Astrologia e Carma

Assim que os governos anunciam um cessar-fogo, muitas pessoas secretamente desejam e esperam que, finalmente, as coisas se acalmem e voltem ao normal, para que possam retomar ao prazer de viver e aproveitar tudo aquilo que valorizam e a que se consideram merecedoras: fazer compras, sair para jantar, ir a eventos de entretenimento ou esportivos, e viajar.

Muitas pessoas nas zonas de conflito passam abruptamente da realidade da guerra e da ansiedade existencial para suas rotinas diárias, negando completamente o que aconteceu ontem.

No entanto, antes de nos deixarmos levar novamente pela ilusão do “mais um ataque e acabou”, vamos dar um passo atrás e observar todos esses eventos a partir de uma perspectiva mais ampla.

Muitas pessoas já entendem que toda causa tem um efeito. Em outras palavras: carma.

Agora, vamos dar mais um passo à frente e compreender exatamente como e quando o carma retorna para nós.

Isso ocorre por meio do perfeito mecanismo das Leis da Criação, que trazem o carma para cada pessoa e cada nação através do movimento das estrelas.

Astrólogos qualificados podem, potencialmente, prever os movimentos celestes e determinar sua natureza negativa ou positiva. No entanto, eles não sabem que os movimentos das estrelas apenas criam os canais através dos quais os resultados da Lei do Carma podem se manifestar!

Para que consequências ruins ou negativas retornem — os canais precisam ser negativos.

Para que consequências boas ou positivas retornem — os canais precisam ser positivos.

Em outras palavras, nada acontece conosco de forma arbitrária e não existe um “destino” pré-determinado, mas tudo é resultado do que semeamos, porque a Justiça Divina —que é, de fato, o mecanismo das Leis da Criação— sempre opera de maneira perfeita.

No entanto, não apenas a Justiça Divina é perfeita, mas também o Amor de Deus. Portanto, se um carma negativo aguarda uma pessoa, mas os canais celestes são positivos, os resultados das ações erradas dessa pessoa não poderão alcançá-la, e ela receberá uma trégua temporária.

Qual é o propósito dessa trégua temporária? Ela permite que as pessoas usem esse tempo para corrigir seus caminhos e evitar colher um carma severo.

Em última análise, o mecanismo das Leis da Criação não foi criado para punir ações erradas, mas para advertir sobre elas, repetidas vezes, a fim de que as pessoas se esforcem para corrigir seus caminhos. (Assim como bons pais que não querem punir o filho para feri-lo, mas para ensiná-lo o caminho certo.)

No entanto, as pessoas não possuem conhecimento completo sobre as Leis da Criação. Por isso, não percebem que cada trégua nos combates, ou cada cessar-fogo é, na verdade, apenas uma oportunidade para corrigir o carma. Em vez disso, correm para usar essa pausa como um retorno aos velhos padrões e às rotinas diárias.

Muitas pessoas, em segredo, esperam que a paz substitua o cessar-fogo e finalmente se torne permanente. Mas essa é uma falsa esperança, pois se a lição que precisa ser apreendida não for apreendida, podemos ter 100% de certeza de que a próxima crise será muito mais severa!

Em tempos de crise, como uma doença grave ou uma guerra (como o recente conflito entre Israel e Irã, ou a guerra entre Rússia e Ucrânia), o espírito humano recebe uma preciosa oportunidade de despertar, corrigir e redimir-se. Isso acontece justamente porque, em momentos de grande aflição, o ego —que geralmente controla nossas vidas e silencia a voz do espírito— começa a fraquejar e perder o domínio.

Mas, quando o perigo ou a crise passa, o ego retoma o controle e o espírito é silenciado.

Para compreender melhor como o ego suprime o espírito, considere a história bíblica da recusa do Faraó em deixar que os israelitas saíssem do Egito:

Moisés exige do Faraó — “Deixai ir o meu povo!” O Faraó recusa. Vem a praga. O Faraó implora a Moisés que a interrompa. Moisés ora, a praga cessa. O coração do Faraó endurece, e ele novamente se recusa a deixar os israelitas partirem.

Como isso se relaciona conosco hoje?

Estamos agora na posição do Faraó — ou, mais precisamente, o nosso ego é o Faraó:

Quando a crise chega (que na verdade é a consequência do nosso carma), o ego (=Faraó) é atingido e se mostra pronto para libertar o nosso espírito (=os israelitas). Mas, assim que a crise passa (=a suspensão temporária da aplicação da Lei de Causa e Efeito para permitir a correção), ele volta à teimosia (=o desejo de retornar à rotina “normal” de antes).

Portanto, a pergunta que devemos nos fazer em cada período de trégua é:

Queremos aprender a lição e corrigir nosso carma para criar uma realidade diferente, ou preferimos esperar pelo próximo golpe?

Quem deseja começar a corrigir-se e não quer esperar por catástrofes maiores e pelo golpe final é convidado a buscar um conhecimento espiritual mais profundo e a desenvolver sua consciência espiritual no curso DEIXAI IR O MEU ESPÍRITO!

Dê o Próximo Passo: Inscreva-se agora DEIXAI IR O MEU ESPÍRITO!