A Verdade Sobre a Monogamia Jubilosa
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Introdução: É Possível Ser Casado e Feliz?
O tópico da palestra de hoje é:“A Verdade Sobre a Monogamia Jubilosa.”
Antes de mergulharmos profundamente no grande segredo de relacionamento romântico que traz felicidade eterna, precisamos primeiro dedicar tempo e explorar alguns tópicos importantes. Precisamos percorrer este caminho juntos para construir a base adequada para a escolha mais importante que uma pessoa faz na vida: seu cônjuge.
Então, seja você um solteiro que ainda não se casou por medo de fazer a escolha errada;
Ou esteja você nos estágios iniciais do casamento, e começando a reconhecer a lacuna entre o dia do casamento e a vida cotidiana;
Ou, seja você parte de um casal veterano enfrentando a questão: devemos nos divorciar ou “continuar nos arrastando” pelo bem das crianças?
Ou, esteja você em um relacionamento que passou por vários anos de terapia de casal e, embora já esteja emocional e intelectualmente ciente de todos os problemas –e até mesmo das soluções– você ainda está preso, não tendo notado nenhuma mudança significativa.
Para todos vocês, esta palestra revelará o grande segredo de relacionamento romântico eternamente feliz.
Trata-se de um segredo que você muito provavelmente nunca ouviu falar até agora, e, em última análise, é bastante simples –quando visto através das lentes da consciência espiritual.
Capítulo Um: Existe Uma Única Verdade?
O primeiro passo nesta palestra, em nossa jornada juntos hoje, é entender o significado da primeira palavra no título: “Verdade”.
Por que isso deveria ser importante para nós?
Porque todos nós vivemos em uma cultura moldada pelo pós-modernismo, que se opõe fortemente ao conceito da verdade –e mais ainda ao conceito de “Verdade” com V maiúsculo.
Pois, se não há uma verdade eterna, por que o casamento deveria durar para sempre?
Então, dedicaremos um momento para entender como certos processos –dos quais geralmente não temos consciência e que talvez nem mesmo conheçamos pelo nome–- nos afetam em todas as áreas da vida, não apenas nos relacionamentos.
Enquanto o modernismo –que começou no século XIX e durou até meados do século XX– acreditava que era possível descobrir a verdade objetiva, racional e universal que levaria a humanidade em direção ao progresso, o pós-modernismo promove ceticismo, relativismo (tudo é relativo) e pluralismo (uma multiplicidade de perspectivas). Em outras palavras, mantém a posição de que não há uma única verdade.
A mudança do modernismo para o pós-modernismo ocorreu devido a essas razões principais:
- Desilusão com as grandes promessas: O século XX –especialmente as duas Grandes Guerras Mundiais, o Holocausto, bombas atômicas e a Guerra Fria– comprovou que a crença na ciência, na tecnologia e no progresso não levou a um mundo melhor.
- Crítica à autoridade: Instituições poderosas como a igreja, o estado e o mundo acadêmico começaram a se enfraquecer, em meio a alegações de que serviam principalmente àqueles que detêm o poder.
- A influência da mídia: A televisão, e posteriormente a Internet, criaram uma realidade de imagens onde se tornou difícil distinguir entre o que é real e o que é falso.
- Globalização: O encontro entre diferentes culturas revelou que há muitas maneiras de se pensar e de viver.
Resumindo: se o modernismo acreditava que há respostas para as questões da existência humana, o pós-modernismo lança dúvidas sobre as próprias questões!
Portanto, a maioria das pessoas hoje que se defronta como termo “verdade”, recua, pois sentem que ele carrega um aroma de idealismo ultrapassado.
No entanto, esta aversão só é justificada quando se vê a história através das lentes das duas consciências terrenas e materiais: a consciência intelectual e a consciência emocional. A consciência intelectual falhou em sua promessa de criar/gerar progresso através de uma verdade racional universal. Esta decepção desencadeou uma reação contrária da consciência emocional –resultando em ceticismo, desconfiança em relação ao conceito da “verdade”, e até mesmo rejeição total de qualquer um que fale em seu nome.
Contudo, nem o modernismo nem a reação pós-modernista levaram em consideração a consciência espiritual, que sozinha tem a capacidade de compreender o conceito da “Verdade” como uma realidade objetiva que pertence à eternidade!
E esta é precisamente a mensagem do novo mundo —aquela que trará fim à era pós-moderna e anunciará o nascimento de um novo ser humano que não é governado pelo intelecto nem pelas emoções, mas que é guiado pelo espírito dentro dele.
Aqueles que estão espiritualmente despertos já podem sentir os primeiros sinais desta transformação imensa na consciência!
Por exemplo: Até agora, na neurociência —e também em muitas disciplinas psicológicas— o senso de consciência (a consciência) era considerado como algo que necessariamente surge do corpo e do cérebro. Hoje, até mesmo a ciência começou a questionar esta suposta ligação exclusiva entre o cérebro e a consciência.
Portanto, conforme a ciência dá outro passo adiante a partir da física quântica, ela pode de fato descobrir o que pessoas com uma consciência espiritual desenvolvida sabem já há milhares de anos: que existe uma consciência que não se origina no cérebro, que não perece no momento da morte, mas é eterna; e a fonte de sua conexão com nosso corpo físico é o plexo solar: ela é o espírito!
Quem quer que comece a desenvolver esta consciência espiritual descobrirá que existe uma Verdade única!
“A Verdade”—como percebida através da lente da consciência espiritual— nunca muda sua forma.
Ela não pode estar sujeita ao progresso ou transformação, porque tem sido perfeita desde o início dos tempos e permanecerá assim por toda a eternidade.
Pois esta “Verdade” é a Vontade de Deus, expressa através de Suas Leis perfeitas da Criação, sobre as quais todo o cosmos é fundado e sustentado! (Cosmos , em grego, significa “ordem.” De fato, se o cosmos —o universo— estivesse sujeito à menor mudança e não operasse de acordo com Leis estabelecidas e fixas baseadas em uma Verdade, tudo desmoronaria!)
Na língua hebraica, a palavra “Emet” (אמת=Verdade) em si é considerada única porque é composta da primeira letra do alfabeto hebraico (Aleph – א), a letra do meio (Mem – מ), e a última letra (Tav – ת), simbolizando a totalidade da existência do começo ao fim.
Isto corresponde ao termo “Alfa e Ômega”, que são a primeira e última letras do alfabeto grego: um símbolo de começo e fim, representando a perfeição da Verdade Divina.
Para resumir: o conceito da Verdade foi severamente distorcido!
Ele degenerou de um conceito absoluto originário da Divindade para um conceito relativo dependente de várias opiniões humanas mutáveis.
E assim, em vez de cada pessoa se esforçar para se alinhar com a Verdade, várias “verdades” foram criadas, permitindo que cada um simplesmente escolha a verdade mais conveniente para seus desejos e fraquezas.
Quão irônico é que a frase bíblica “Cada homem fazia o que era certo aos seus próprios olhos” (Juízes 17:6 e 21:25)— originalmente falada como uma dura repreensão profética para pessoas que agiam de acordo com sua própria vontade, e não a vontade expressa nas Leis de Deus, o que inevitavelmente leva ao caos social— agora se tornou o slogan do pós-modernismo orgulhoso!
Contudo, as Leis da Criação não dependem de opiniões e não perguntam às pessoas se elas as aceitam ou não; portanto, a tarefa da humanidade não é inventar leis, mas reconhecer as Leis da Criação e construir sobre esta base!
Se isto fosse feito, não haveria conflitos nem disputas —nem na política nem em nenhum outro campo— mas apenas enriquecimento mútuo, harmonia e prosperidade.
Portanto, diferentemente do intelecto e das emoções —que de fato preferem viver de acordo com verdades que lhes são convenientes e continuam a insistir que “não há uma Verdade” —o espírito pode simplesmente compreender a Verdade.
É por isso que a Verdade imediatamente revive o espírito, assim como a água imediatamente revitaliza o corpo!
Capítulo Dois: O Ataque ao Casamento Monogâmico: Freud e Osho
Após a introdução, retornemos ao assunto de nossa palestra.
Se é o espírito quem ouve o título “A Verdade Sobre a Monogamia Jubilosa”, então ele pode facilmente compreender seu significado —porque o espírito, em sua própria essência, é monógamo!
O espírito escolhe cuidadosamente aquele que o completa na jornada de ascensão em direção à Luz —e então fecha sua porta, olhando com indiferença para qualquer um que bata à sua porta, tentando cortejá-lo.
Para um espírito desenvolvido, o casamento não é apenas um vínculo até que a morte os separe, mas sim um pacto que continua mesmo após a morte! (No Mundo das Almas, também chamado de Mundo Etéreo)
Muitas vezes, casais que têm a sorte de compartilhar uma conexão espiritual elevada irão até mesmo se reunir em encarnações futuras. Seus espíritos irão reconhecer —”à primeira vista”— o vínculo eterno do Amor Verdadeiro entre eles e simplesmente continuarão exatamente do lugar onde se separaram pela última vez na Terra. (Embora na maioria dos casos, não consigam explicar isso, pois lhes falta a capacidade de lembrar de suas vidas anteriores.)
Em contraste, o intelecto não é monógamo: sempre há alguém mais bem-sucedido, mais inteligente, mais bonito, mais jovem ou mais rico…
As emoções também não são monógamas: por natureza, as emoções são voláteis —um dia “Eu te amo!” e, no dia seguinte, “Eu te odeio!” (É por isso que os terapeutas de casais têm tanto trabalho…)
E os instintos sexuais do corpo —certamente— não são monógamos!
A propósito, a maioria dos animais não é monógama exatamente por essa razão. Mas qualquer um que tente aprender com os golfinhos, como os humanos deveriam se comportar em questões de amor e relacionamentos românticos, esqueceu mais uma vez o que verdadeiramente distingue o ser humano da besta: o espírito!
Contudo, uma vez que na maioria das pessoas o intelecto, as emoções e os instintos sexuais são mais fortes do que o espírito —que simplesmente conhece “a Verdade sobre a monogamia alegre”— não há outra opção a não ser revelar e explicar a eles, em sua própria linguagem, quais são as armadilhas das Trevas que espreitam ao redor de todos aqueles que buscam o amor e um relacionamento de fato a partir da consciência errada.
Ou em outras palavras, aqueles que ainda não estão espiritualmente alertas ou maduros, e que escolhem se casar tendo como base o intelecto, as emoções ou os instintos (ou uma combinação destes).
***
Se observarmos o crescente índice de divórcio ao redor do mundo, e a maioria dos casais que mesmo assim permaneceram casados, mas que não irradiam exatamente felicidade e nem inspiram a ninguém, pareceria que a monogamia —“mono” (um) e “gamos” (casamento) em grego antigo— é coisa do passado.
Isso fica evidenciado pela abundância de piadas sobre casamento em todas as línguas e culturas (como a imagem de dois esqueletos em uma sepultura, com a boca da mulher aberta, legendada: “Mesmo na sepultura, eles não param de brigar”).
Por exemplo, Sigmund Freud (1856–1939), o pai da psicologia moderna, via o casamento monógamo como uma instituição problemática que suprime as tendências poligâmicas naturais do ser humano e cria tensões psicológicas —embora ele reconhecesse sua necessidade para o bom funcionamento da sociedade.
De acordo com sua teoria temos:
- O Id —o impulso inconsciente motivado pelo instinto e desejo imediato— não é monógamo.
- O superego —a bússola moral interna que representa valores sociais e éticos— é monógamo.
- O ego —a parte racional que medeia entre o Id e a realidade— se submete à monogamia porque a sociedade a exige, mas secretamente continua a fantasiar sobre a poligamia.
Você já pode adivinhar o que está faltando na teoria de Freud: o espírito, é claro!
O espírito não é o Superego e não opera de acordo com valores sociais ou religiosos externos —como as religiões, por exemplo. Em vez disso, ele é naturalmente guiado por valores internos derivados da eterna “Luz da Verdade.”
Além disso, se o espírito fosse dominante, as pessoas não experimentariam os conflitos internos nos quais Freud baseou toda sua teoria —elas experimentariam, em vez disso, perfeita harmonia interior!
Mas Freud obviamente não conseguiu explicar o espírito porque lhe faltava consciência espiritual e baseou toda sua teoria psicanalítica sobre o mundo interior do homem na sexualidade, que está inevitavelmente ligada apenas ao corpo físico.
Portanto, Freud estava certo ao afirmar que nossos instintos corporais e emoções não são monógamos, mas estava gravemente equivocado ao pensar que o casamento monógamo é um compromisso necessário.
(A propósito, isso se aplica igualmente à teoria da evolução de Charles Darwin (1809–1882), que é válida em um nível material-terreno: humanos e macacos evoluíram de um ancestral comum. Contudo, Darwin também falhou em explicar a entrada do espírito no corpo animal —um animal que havia alcançado o ápice de sua evolução física— o que na verdade marcou o verdadeiro nascimento do ser humano. Por quê? Porque, como Freud e muitos outros, ele olhou para o mundo e tentou explicá-lo exclusivamente através de uma consciência terreno-material.)
Mas retornemos ao nosso tópico: o ataque à monogamia. A teoria de Freud não permaneceu estática; desenvolveu-se em outras direções que não mais viam o casamento como um mal necessário, mas em vez disso desmontaram completamente a instituição do casamento! Tomemos, por exemplo, Osho (1931–1990), um conhecido professor “espiritual” indiano. Sua solução para o casamento monógamo foi eliminá-lo completamente! Osho via o casamento como uma instituição ultrapassada construída sobre a posse, o ciúme e o controle, onde homens e mulheres se tornam propriedade uns dos outros —destruindo sua liberdade e autenticidade.
Esta crítica é válida para muitos casais, mas o casamento em si não é o problema; ao contrário, o problema é o que as pessoas fizeram dele na ausência de consciência espiritual!
Portanto, em vez de um compromisso vitalício, Osho defendia relacionamentos abertos que se desenvolvem naturalmente. Ou seja, quando o amor acaba, as pessoas deveriam ser livres para partir sem culpa ou pressão social. Ele apoiava a liberdade sexual absoluta e, como Freud, afirmava que a monogamia é antinatural e repressiva —mas diferentemente de Freud, ele encorajava relacionamentos sexuais com múltiplos parceiros como parte de seu “desenvolvimento espiritual”.
Contudo, a abordagem de Osho é muito mais perigosa para o espírito humano do que a de Freud!
Isso porque Osho não apenas desmontou completamente a instituição do casamento —enquanto Freud ainda a via como um mal necessário— mas também se posicionou como um “professor espiritual” promovendo “desenvolvimento espiritual para o novo ser humano” através do poliamor. Enquanto, na realidade, ele estava muito longe de compreender o que o espírito verdadeiramente é!
Além disso, a lacuna entre a teoria de Osho sobre o poliamor e a experiência real de seus seguidores na comuna de Pune era grande! Além das alegações de que a “sexualidade livre” era usada como mecanismo de controle, a falta de limites claros nos relacionamentos causava confusão interna entre seus seguidores, prejudicando sua capacidade de desenvolver relacionamentos saudáveis.
Particularmente, muitas alegações afirmavam que a promoção da liberdade sexual por Osho prejudicava especialmente as mulheres. Essas alegações não são nada surpreendentes.
Contudo, para compreender por que as mulheres são frequentemente mais propensas a serem feridas pelos chamados “relacionamentos abertos e livres”, devemos primeiro entender o que acontece quando a sexualidade é desconectada da espiritualidade.
Na verdade, quando o envolvimento em intimidade sexual ocorre sem uma ligação espiritual entre os parceiros, mas exclusivamente para gratificação física, o que acontece é similar ao que ocorre sob hipnose ou durante o uso de substâncias psicodélicas. Embora a experiência sexual não seja espiritual —e o sexo certamente não leva a Deus, contrariamente ao que vários falsos professores da Cúpula Esotérica afirmam— em seu ápice, ele é a experiência mais refinada que o corpo físico pode ter.
Nesse momento íntimo, o espírito está menos fortemente conectado ao corpo e, portanto, exposto a influências externas. Durante tais momentos, os parceiros participantes ficam expostos a ataques e manipulação por almas sombrias ou entidades que geralmente permanecem próximas à Terra.
Assim, qualquer pessoa que seja seduzida a se envolver em sexo sem amor pode notar os efeitos sobre si mesma, de uma possessão temporária pelas Trevas, experimentando vazio, confusão, depressão, raiva e até mesmo comportamentos que parecem completamente alheios à sua natureza.
Capítulo Três: Monogamia e Monoteísmo, Poliamor e Politeísmo
O fato de que Freud e Osho essencialmente baniram o espírito dos relacionamentos românticos está intimamente conectado à sua relação com Deus.
Freud era um ateu autodeclarado, provavelmente porque —como muitos outros— ele não conseguia separar a distorcida fusão entre religiões organizadas e o próprio Deus.
Osho, por sua vez —que também rejeitava veementemente a ideia de Deus como uma entidade pessoal, paternal e julgadora como retratada nas religiões— propôs a Divindade como realidade interior. Isto é, “Divindade” como um estado de consciência, uma experiência interior de transcendência e unidade. Em sua visão, qualquer pessoa poderia alcançar esse estado através da meditação e contemplação interior.
Mas aqui também, a abordagem de Osho é muito mais perigosa e enganosa do que a de Freud, porque não apenas confunde instintos e emoções com espírito, mas na verdade transforma os seres humanos em deuses!
(Isso reflete as afirmações de muitos professores da Nova Era que insistem que o Messias não é uma pessoa específica, mas simplesmente uma consciência: a “consciência messiânica” que qualquer pessoa pode atingir.)
O conceito de poliamor de Osho tem raízes muito antigas, pois Osho é, de fato, a reencarnação de um sacerdote de Baal dos tempos antigos! Ele simplesmente regurgita —usando linguagem moderna— a ideologia sexual de Baal, que não é outro senão um dos mais poderosos servos de Lúcifer (Baal era um ser primordial que se uniu a Lúcifer em sua descida à Terra).
Como servo de Lúcifer, Baal requer energia —poder! E ele obtém isso através de rituais de devassidão sexual. A tentação sexual serve assim como uma ferramenta, convertendo pessoas à sua adoração, enquanto o desejo distorcido torna-se um meio de controle e cria dependência.
Na época de Osho —e tristemente, com intensidade crescente em nosso tempo— apenas a forma da devassidão sexual mudou, não sua essência: poliamor, troca de parceiros, nudismo, orgias e assim por diante —todas elas transferem tremendo poder às Trevas por causa do êxtase que produzem.
Essas perversões criam um grave vício, até mesmo ao ponto de danificar a alma humana, porque as Trevas não brincam e nunca liberam nenhum de seus escravos, através dos quais podem extrair cada vez mais poder.
(A propósito, a pornografia é a continuação da adoração a Baal, só que em forma digital —razão pela qual todos os sites pornográficos, visualizados por bilhões de pessoas mundialmente, podem ser gratuitos…, mas ao preço elevado de vender a própria alma!)
A adoração a Baal tem raízes profundas e antigas ao longo da história (começando no período cananeu primitivo, 3000–2000 a.C.). Contudo, a conhecemos especialmente dos tempos bíblicos (1200–586 a.C.) como um culto ao qual todos os profetas se opuseram, uma vez que era a principal adoração rival à adoração de Deus.
A história mais famosa é a batalha do profeta Elias (1 Reis 18) contra a adoração de Baal e Assera. Elias desafiou 450 profetas de Baal a um teste no Monte Carmelo —cada lado prepararia um sacrifício, mas apenas o verdadeiro Deus enviaria fogo para consumi-lo. Os profetas de Baal invocaram seu deus da manhã até o meio-dia, dançando ao redor do altar e se cortando com espadas e lanças, como era seu costume. Mas não houve resposta. Quando Elias invocou o Senhor, fogo desceu e consumiu o sacrifício. Quando as pessoas viram isso, gritaram: “O Senhor — Ele é Deus!”
Esse confronto representou a batalha entre politeísmo e monoteísmo, onde Baal e Assera encarnavam o politeísmo enquanto Elias defendia o monoteísmo.
Monoteísmo é a crença em um único Deus (a palavra vem do grego monos = um e theos = deus). Em contraste, politeísmo é a crença em muitos deuses (poly = muitos e theos = deus).
Agora, vocês provavelmente estão se perguntando: como tudo isso se conecta ao tópico da palestra de hoje —casamento monógamo jubiloso?
Aqui está a resposta fascinante, encontrada nas próprias palavras: o monoteísmo defende a monogamia, enquanto o politeísmo defende o poliamor!
Portanto, o fato de que Freud e Osho não acreditavam em Deus está diretamente conectado à sua perspectiva polígama!
Mono = o Um, pertence à Luz!
Há Um Deus!
Há Uma Verdade!
Há Uma Mulher (ou Um Homem)!
Há Um Profeta: o único profeta verdadeiro de cada geração!
Em contraste, a Escuridão opera através de poli = os muitos.
Há sempre muitos ídolos e deusas!
Muitas “verdades”! (Lembram-se dos slogans: “Cada um tem a sua própria verdade” e “Viva a sua verdade”? Isso não é uma invenção pós-moderna, mas simplesmente uma versão atualizada da antiga visão de mundo politeísta.)
Muitas mulheres! (A prova de que a idolatria caminha de mãos dadas com a poligamia é clara se examinarmos o que aconteceu durante o tempo bíblico do Rei Salomão, que se casou com muitas mulheres estrangeiras, construiu locais de adoração e altares para seus vários deuses, e até mesmo seguiu esses ídolos. Essa adoração inevitavelmente influenciou o povo e é considerada uma das causas para o reino do Rei Salomão ter sido arrancado da Casa de Davi e dividido em dois reinos.)
Falsos profetas sempre aparecem em multidões! (450 profetas de Baal e 400 profetas de Aserá versus um profeta: Elias.)
Portanto, nos Dias do Julgamento Final, todas essas distorções serão corrigidas, e toda a humanidade será forçada a reconhecer e se curvar diante do Um Deus, de quem somente a unidade pode fluir:
“Naquele dia o Senhor será Um, e Seu nome Um.” (Zacarias 14:9)
Capítulo Quatro: O Colapso do Casamento do Mundo Antigo
Os crescentes índices de divórcio são mais um sinal do colapso do mundo antigo, onde tudo que está errado deve se desintegrar para abrir caminho para construção de algo novo e correto de acordo com as Leis eternas de Criação de Deus.
Portanto, embora tipicamente observemos as estruturas externas da matrix e oremos por seu colapso, devemos também entender que a matrix interna, dentro de nós, está também destinada a colapsar —e se não estivermos preparados para isso, será extremamente doloroso.
A matrix interna é uma prisão de consciência criada por duas consciências materiais erradas: a consciência intelectual e a consciência emocional.
Estas suprimiram a nossa consciência espiritual, que deveria ser a nossa única consciência verdadeira, enquanto o intelecto e as emoções deveriam simplesmente ser seus instrumentos de execução —ferramentas e nada mais.
Menciono isso em todas as minhas palestras e explico em detalhes no curso DEIXAI IR O MEU ESPÍRITO! porque esta é a verdadeira revolução que a nova era exige de nós: liderança do espírito, como deveria ser no Plano original da Criação, antes da queda à tentação da serpente —Lúcifer.
Portanto, qualquer pessoa que não entenda que este é o maior problema da humanidade nunca será capaz de experimentar a monogamia jubilosa, porque como dissemos no início desta palestra: apenas o espírito é monógamo.
Ainda assim, o anseio de “encontrar o único e verdadeiro amor” é o desejo dos espíritos humanos cuja centelha interna ainda não foi completamente extinta. Portanto, se o seu espírito ainda anseia por isso —apesar de tudo o que você vê ao seu redor— então você ainda acredita em algo chamado amor eterno, lealdade incondicional e pureza.
A sua intuição já lhe disse que até mesmo os casamentos —como são celebrados hoje ao redor do mundo— são distorcidos e equivocados:
- Música ensurdecedora
- A noiva, no dia do seu casamento, seminua (se não completamente nua…)
- Quantidades excessivas de comida que nem mesmo a maior gula conseguiria suportar
- Cigarros de maconha sendo passados de mão em mão, porque “sem isso não dá para celebrar”
- O cheque substancial que os convidados devem trazer para cobrir os custos de todo este evento superficial de exibição
Esse evento perturbador acontece para esconder apenas uma coisa: a ausência do verdadeiro amor entre o casal, um amor que por sua natureza é sagrado e íntimo. Porque a verdadeira aliança matrimonial íntima é como o Santo dos Santos —o santuário mais interior do Templo antigo— oculto de todos os olhares curiosos, no qual apenas o sumo sacerdote tinha permissão de entrar.
Enquanto isso a promiscuidade é, por sua própria natureza, exposta a todos, como o Bezerro de Ouro, que leva inevitavelmente à perda da inocência e ao desenraizamento da graça e da beleza.
Assim, apenas as Trevas poderiam ter tomado o termo “sexualidade sagrada “—que por definição significa ocultar e proteger o que é santo— e pervertê-lo em exatamente seu oposto: exibição pública e profanação.
É assim que finalmente temos os vários “workshops de tantra”, que encorajam homens e mulheres a abandonarem toda a vergonha em nome “do progresso e da abertura”, quando na verdade estes não passam de workshops modernos de Sodoma e Gomorra sob os auspícios de Lúcifer!
Mas felizmente para a humanidade, ainda existem algumas pessoas que não perderam sua intuição pura, e tais casamentos e workshops provocam neles profunda repulsa. Por muito tempo, eles se viam como “não normais” —mas conforme a Luz da Verdade agora brilha sobre a humanidade, esses “anormais” descobrirão que são na verdade os normais, enquanto os “normais” da matrix são, de fato, os verdadeiros “anormais”.
Eles descobrirão que a sua intuição estava correta —e a Verdade servirá para fortalecê-los! Este será o período mais feliz de suas vidas, e eles também descobrirão que o conceito de “um par feito no céu” não existe apenas em contos de fadas, mas também nas vidas daqueles que são abençoados com casamentos que são fundamentados em uma conexão espiritual.
Capítulo Cinco: Um Par Feito no Céu
Para iluminar o significado original do termo “um par feito no céu”, quero compartilhar com vocês uma parte da Lição 9 do curso DEIXAI IR O MEU ESPÍRITO!
A expressão “um par feito no céu” sugere que cada pessoa nasce com certas qualidades inerentes que só podem se desenvolver harmoniosamente através de uma parceria com alguém que possui traços complementares —não idênticos.
Contudo, isso não significa que uma pessoa só pode ter um casamento harmonioso com uma, e apenas uma, pessoa no mundo inteiro. Geralmente, existem várias pessoas com os traços complementares necessários para tal crescimento (então não há necessidade de vagar pelo mundo por décadas em busca da “única”). Uma vez a pessoa viva em conexão autêntica com seu próprio espírito, ela começa a ressoar em uma frequência energética específica e —de acordo com a Lei da Atração entre Espécies Similares— ela atrairá (e será atraída por) um parceiro que a complemente.
Quando isso acontece, ambas as pessoas imediatamente sentem que algo muito especial está acontecendo.
Esse tipo de amor envolve uma conexão magnética entre dois espíritos desde o primeiro momento, e vai muito além de uma história de amor romântico.
O amor compartilhado por um casal “feito no céu” tem uma qualidade que não é deste mundo!
Pessoas que encontram tal amor verdadeiro frequentemente compartilham uma harmonia profunda que inclui comunicação telepática e conversas infinitas. Elas se complementam perfeitamente, movendo-se juntas em direção à ascensão espiritual e realização conjunta enquanto experimentam intimidade profunda.
Frequentemente, esta conexão é a continuação de um relacionamento de uma vida anterior.
O vínculo é tão especial que ambos os parceiros podem sentir que é bom demais para ser verdade —temendo acordar um dia para descobrir que tudo não passou de um sonho… Porque a maioria das pessoas está desconectada de seu espírito, tal conexão espiritual é muito rara. Mas quando acontece, nenhum outro relacionamento se compara a esse.
Quando um homem e uma mulher provam a essência desse tipo de amor verdadeiro, eles ganham conhecimento do amor que a maioria das pessoas nunca possuirá.
Eles experimentam o que a aliança matrimonial verdadeiramente significa de acordo com o Plano original da Criação —e são capazes de apresentar votos diante de Deus:
“Junto com você, em direção à Luz!”
Isso é belamente refletido na língua hebraica, onde a palavra “nissuin” (casamento) significa literalmente: ser elevado, elevar-se!
Capítulo Seis: O Grande Segredo para um Casamento Alegre e Eterno
Há um ditado breve, porém profundo, no Talmude —o antigo comentário judaico sobre a lei bíblica —que revela este segredo:
“Homem e mulher: se eles forem merecedores —a Presença Divina habita entre eles; se não forem merecedores —o fogo os consome.” (Talmude, Tratado Sotah 17a)
Vamos nos aprofundar em seu significado:
Em hebraico, as palavras para homem (ish) e mulher (isha) compartilham duas letras comuns: aleph (א) e shin (ש), que juntas formam a palavra esh (אש) —significando fogo, simbolizando raiva ou conflito.
As duas letras diferentes são yud (י) de ish e hei (ה) de isha, que juntas formam Yah (יה) —as duas primeiras letras do nome de Deus.
Em hebraico, a palavra “merecer” não significa apenas ganhar como em ‘ganhar na loteria’, mas também significa ‘adquirir ‘—isto é, alcançar algo através de esforço e diligência.
Portanto, se o casal alcançou a purificação do ego (o ego consiste no intelecto e nas emoções) e vive pela consciência espiritual, então “a Presença Divina habita entre eles” —o que significa que a bênção de Deus repousa sobre eles.
Mas se eles não alcançaram isso, significando que continuam a operar a partir das emoções e do intelecto —isto é, a partir do ego— então a bênção de Deus não pode repousar sobre eles, e tudo que restará entre o casal é fogo, que os consumirá em discussões e argumentos intermináveis.
Portanto:
Qualquer pessoa que deseja um casamento eternamente alegre —um casamento com crescimento constante, onde o amor um pelo outro não desvanece a cada dia que passa, mas se fortalece com os anos— deve compreender que tal casamento acontece apenas quando cada parceiro coloca Deus antes de tudo o mais em sua vida!
Isto é, em contraste com a paixão romântica, onde o parceiro se torna um ídolo que é colocado em primeiro lugar em nossas vidas — no amor que flui do espírito, cada um deles deve viver e experimentar o Primeiro dos Dez Mandamentos:
“Eu sou o Senhor teu Deus… Não terás outros deuses diante de Mim.” (Êxodo 20:2-3)
Mas como essa orientação realmente leva ao amor eterno e celestial que todos sonham, mas apenas muito poucos conseguem experimentar?
Aqui está a explicação passo a passo do segredo:
- Aqueles que colocam Deus acima de tudo o mais em sua vida
- Também se alinham —por seu próprio livre-arbítrio— com a Vontade de Deus, que são as Leis da Criação
- Portanto, eles fizeram da Vontade de Deus a sua própria vontade
- Significando: que eles não têm vontade pessoal nenhuma e são, portanto, completamente altruístas!
- Quando ambos os parceiros são altruístas —ou seja, sem ego— eles simplesmente não têm por que brigar e naturalmente servem um ao outro!
Em resumo: Quando temos nossa própria vontade “pessoal”, inevitavelmente temos um ego egoísta. E não há como prevenir conflitos intermináveis quando dois egos egoístas se chocam, cada um querendo coisas diferentes.
Em contraste, quando ambos os parceiros vivem naturalmente de acordo com as Leis da Criação e ambos aspiram ao mesmo destino —em direção à Luz!— então eles simplesmente não podem deixar de viver em harmonia, alegria e serviço mútuo, enquanto dia após dia sua consciência espiritual ascende a outro nível, aproximando-se de Deus.
Capítulo Sete: O Ego Morre e o Espírito É Libertado
Apenas quando incineramos o ego podemos verdadeiramente saber o que é o amor —não apenas entre parceiros românticos, mas de modo geral.
E esta, verdadeiramente, é a maior e mais importante pergunta que devemos fazer a nós mesmos na nova era:
Escolheremos continuar alimentando o ego transitório (as emoções e o intelecto), ou o incineraremos para que o espírito eterno possa ser libertado?
Como Goethe escreveu em seu poema “Saudade Abençoada”:
“E enquanto você não a portar: morrer e tornar-se!
você é apenas um hóspede sombrio sobre a terra escura.”
Portanto, quando a centelha espiritual de um ser humano é acesa e o poder é assim transferido ao espírito, ele deve usar esses momentos de graça para superar o intelecto e as emoções e partir em jornada! A jornada em direção ao amor verdadeiro, que todos nós viemos aqui —ao Planeta Terra— para encontrar e, de fato… para nos tornarmos!
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