Profetas vs. Impérios

A palestra “Profetas vs. Impérios” lança nova luz sobre as palavras dos antigos profetas que advertiram sobre o nosso tempo atual. Eles revelam um poderoso segredo: existe apenas um único Poder maior ao qual todos os impérios ao longo da história têm estado sujeitos. Estes impérios servem meramente como instrumentos no vasto tabuleiro de xadrez das Leis da Criação.

A palestra consiste em sete capítulos que, juntos, revelam o quadro completo do que está acontecendo agora no mundo.

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P&R com Hagit Rabbi baseado em “profetas vs. Impérios”

Guerras, desastres naturais, COVID, perda de confiança nas instituições governamentais, crises econômicas e sociais, depressão, ansiedade, suicídios.

Por que tudo isso está acontecendo agora em todo o mundo com uma intensidade nunca antes vista?

Onde está Deus?

Onde está a justiça?

Por que a Luz não supera e derrota toda essa escuridão?

O que pode ser feito para mudar nossa realidade?

O que pode nos dar esperança?

Acredito que não haja uma pessoa no mundo que não esteja se fazendo estas perguntas.

Na série “Profetas vs. Impérios,” buscaremos respostas viajando de volta no tempo para testemunhar as verdades ocultas da história.

Nossa jornada tem sete capítulos interconectados. Cada capítulo se sustenta por si só e convida você a fazer uma pausa para verdadeiramente absorvê-lo.

À medida que estes capítulos se desenrolam diante de você, eles gradualmente formarão um quadro completo do que realmente está acontecendo em nosso mundo agora e o que é exigido de cada um de nós neste momento momentoso.

Este escrito é tanto um convite quanto uma oportunidade para nos abrirmos a respostas que foram dadas dos céus aos profetas ao longo de milhares de anos.

Convido-os a se abrirem para as respostas que os profetas receberam do alto ao longo de milhares de anos. Estas respostas não se assemelham em nada às explicações limitadas que continuamos tentando elaborar por conta própria – explicações que são restringidas por nossa perspectiva pessoal.

O profeta Amós disse no capítulo 3, versículo 7: “Certamente o Senhor DEUS nada faz, sem antes revelar o Seu Segredo aos seus servos, os profetas.” Ao longo da história, Deus tem mostrado aos profetas o que o futuro reserva, para que as pessoas possam mudar seus caminhos a tempo.

Esta série revelará estes segredos que -embora tenham milhares de anos- falam diretamente aos desafios atuais em nossas vidas, e fornecem o roteiro para a urgente mudança ansiada pela humanidade.

Para compreender o conceito profético, o princípio fundamental, e aplicá-lo, devemos perceber que os profetas direcionaram suas mensagens ao espírito humano -à consciência espiritual do homem.

Atualmente, muitas pessoas falam sobre “manipulação da consciência,” e que a verdadeira guerra que estamos travando é a guerra pela nossa consciência. No entanto, elas falham em compreender que, atualmente, os seres humanos possuem três tipos de consciência: Consciência espiritual, consciência intelectual e consciência emocional.

A maioria das pessoas concentra-se apenas em desenvolver as duas últimas -elas estão cientes de seus pensamentos e de suas emoções – mas ignoram a consciência espiritual que é o único meio pelo qual podemos perceber a realidade que situada para além da dimensão material e terrena, e nos tornarmos verdadeiramente seres conhecedores. Ou seja, tornarmo-nos humano no sentido mais pleno da palavra, com o poder de mudar a realidade ou, mais precisamente, de criar e moldar a realidade!

A maioria das pessoas também não percebe que, se desenvolverem apenas suas consciências intelectual e emocional —ambas consciências materiais, pois estão limitadas ao tempo e espaço— jamais conseguirão verdadeiramente se libertar da matrix. (Para aqueles que desconhecem, The Matrix é um filme de ficção científica, de 1999, que retrata um mundo distópico onde os humanos desconhecem que estão aprisionados.)

Isto ocorre porque o seu espírito —seu verdadeiro eu— está aprisionado na matrix do seu mundo interior.

Podemos explicar a diferença entre a “matrix externa ou exterior” e a “matrix interna” utilizando a história do Êxodo do Egito:

O profeta Moisés conseguiu libertar os israelitas da servidão da matrix externa da opressão egípcia. No entanto, a libertação das correntes da matrix interna —isto é, substituir a consciência escrava do intelecto e das emoções pela consciência de um espírito livre— exigiu quarenta anos no deserto!

Portanto, é corretamente dito que foi mais fácil tirar os israelitas do Egito do que tirar o Egito dos israelitas.

Nós também estamos em uma transição entre o Egito (o mundo antigo) e a Terra Prometida (o novo mundo) e, portanto, nós também precisaremos “passar pelo deserto” e nos libertar das restrições internas que aprisionam nosso espírito: do intelecto e das emoções.

Mesmo que nos libertemos do sistema, isso não garante nossa verdadeira liberdade, que existe apenas em nosso mundo interior.

De fato, de acordo com o Plano da Criação, deveríamos ter apenas uma consciência: a consciência espiritual. O intelecto e as emoções deveriam ser meramente seus servos —os executores da vontade do espírito no mundo material.

Mas a humanidade se desenvolveu de maneira equivocada, e os servos se tornaram os senhores.

Este desenvolvimento trágico e distorcido pode ser descrito por um versículo de Provérbios: “Um servo que se torna rei,” que se refere ao intelecto, “e uma serva que usurpa o lugar de sua senhora,” que se refere às emoções.

Este desenvolvimento profundamente equivocado da humanidade —onde as pessoas não mais compreendem a linguagem do espírito— é precisamente o imenso desafio que todos os profetas tiveram que enfrentar!

Por sua vez, os profetas ofereceram uma solução que teria sido muito simples de entender e implementar se percebida pelo espírito, mas que soava completamente ilógica quando interpretada através do intelecto e das emoções.

Para ilustrar quão difícil era para os profetas explicarem sua solução a pessoas espiritualmente cegas e surdas, quero começar com uma história verídica sobre um experimento que ocorreu:

Uma pessoa com visão perfeita recebeu óculos com lentes de prescrição muito forte.

Por várias semanas, a pessoa não conseguia ver nada através deles! Sua visão estava completamente turva e ela tinha terríveis dores de cabeça. Mas com o passar do tempo, ela começou a se acostumar com os óculos: suas dores de cabeça cessaram e ela começou a ver através deles — embora o que ela via estivesse distorcido!

No entanto, quando finalmente removeram seus óculos e ela deveria ter sido capaz de ver normalmente novamente —ela não conseguia ver nada!

Como esta história se relaciona conosco?

Como seres humanos, o que nos distingue de outras criaturas é o espírito, que é nossa verdadeira essência. Todos nós fomos dotados de uma habilidade natural de ver, de perceber através dos olhos de nosso espírito, além do tempo e do espaço.

A intuição —que é a voz do espírito— é nossa ferramenta sensorial para isso.

Tomemos como exemplo a intuição inicial que uma mulher tem sobre um homem que ela conhece em um primeiro encontro. Isto poderia ser uma sensação intuitiva de proximidade, rejeição ou simplesmente desinteresse. Nossa intuição —que é rápida e clara como um relâmpago— nos fornece uma informação totalmente precisa, mas muitas vezes não a escutamos.

Por quê? Porque nosso intelecto e nossas emoções a sufocam com seus argumentos. (No exemplo acima, o intelecto poderia dizer: “Ele é médico, então não é possível que seja uma pessoa ruim.” E as emoções poderiam dizer algo como: “Pare de rejeitar a todos, ou você nunca vai se casar!”)

O “silenciamento” da voz do espírito —pela ditadura do intelecto e das emoções— é algo que nos aconteceu há muito tempo. Desde os primórdios da história do Jardim do Éden —que é simbólica e não um relato histórico— onde é falado sobre como Adão e Eva sucumbiram à tentação da serpente —que é Lúcifer— e comeram do fruto da Árvore do Conhecimento.

Nesse momento, a humanidade essencialmente abdicou de sua capacidade de visão espiritual, percepção espiritual, e colocou os óculos que distorceram sua visão. Esses são os óculos da consciência material: do intelecto e das emoções.

Desde então, nos acostumamos tanto a olhar para a realidade de maneira distorcida que nem sequer percebemos. Chegamos até a nos orgulhar de sermos intelectuais ou emocionais, e rejeitamos qualquer um que tente nos ajudar a remover esses óculos distorcivos e começar a ver a vida através da visão natural de nossos olhos espirituais.

Portanto, enquanto comentaristas, políticos e financeiros examinam a realidade global e tentam analisá-la e explicá-la através das duas consciências materiais —o intelecto frio e as emoções inflamadas— os profetas trouxeram uma lógica diferente. Uma explicação diferente. Uma solução diferente.

Se nosso espírito tivesse escutado os profetas —todos os nossos problemas como indivíduos e como humanidade teriam sido resolvidos!

Mas é exatamente isso que nos falta e é precisamente o que todos nós precisaremos aprender no novo mundo:

Possuir uma única consciência que é a consciência espiritual, enquanto nosso intelecto e nossas emoções retornam a ser o que sempre deveriam ter sido: meramente servos do espírito e executores de sua vontade no mundo material.

Não teremos mais vozes conflitantes dentro de nós, nem hesitaremos em escolher, porque o espírito sempre sabe o que é correto e preciso para seu desenvolvimento.

No entanto, uma vez que os profetas se dirigiram e falaram à lógica do espírito, as respostas e explicações dadas nestes 7 capítulos beneficiarão apenas àqueles cujas centelhas espirituais internas ainda não foram extintas.

As respostas e explicações fornecidas nesta palestra beneficiarão àqueles que primeiramente estão dispostos a remover os óculos distorcedores, embora inicialmente possam não conseguir ver nada ou entender tudo o que é dito nesta série de palestras. No entanto, se persistirem em sua decisão de se tornarem novos seres humanos com consciência espiritual, gradualmente se tornarão naqueles que podem verdadeiramente ver! Seres humanos que compreendem intuitivamente que se aplicarmos os conselhos eternos dados a nós pelos profetas, experimentaremos a transformação em nossas vidas pessoais e uma revolução completa na nossa nação e em toda a humanidade!

Como mencionado, desde que Adão e Eva comeram do fruto da Árvore do Conhecimento, a consciência de toda a humanidade foi reduzida ao mundo material.

A humanidade não sabe mais que a vida na Terra não é um fim em si mesma, mas meramente uma escola para o desenvolvimento do espírito, e, por isso —desde o alvorecer da história humana até os dias atuais— as pessoas têm lutado por recursos materiais.

A forma coletiva dessas guerras são os impérios, lutando por controle, poder, recursos e dinheiro.

No passado, esses impérios eram Assíria, Babilônia, Roma etc., e hoje são os Estados Unidos, a China e a Rússia. (Mais adiante nesta palestra, abordarei uma pergunta que muitos se fazem: Trump é um dos mocinhos ou não?)

No entanto, quando uma pessoa comum olha para o mundo de hoje —através das lentes do intelecto e das emoções— ela tende a ignorar seu próprio desejo por ganhos materiais e, em vez disso, vê a realidade como um tabuleiro de xadrez. Um tabuleiro onde os reis —os governantes dos impérios, os ultra-ricos, o Estado Profundo, as elites globalistas etc.—jogam como desejam com os peões —os cidadãos comuns.

Tal pessoa pode ir a protestos contra o governo, escrever postagens brilhantes contra a Nova Ordem Mundial, e talvez até gravar Podcasts, visando despertar mais pessoas para que se revoltem contra o establishment! Tudo isso porque, na sua opinião, o establishment é responsável por toda injustiça social!

No entanto, a portas fechadas, esse apaixonado ativista de justiça social e direitos humanos frequentemente sentirá um crescente senso de raiva, ressentimento e até mesmo impotência.

Isto ocorre porque, se observarmos a realidade através das lentes da consciência material, mesmo que nos consideremos “despertos,” isso não nos auxilia a modificar coisa alguma no mundo. Por quê? Porque, de acordo com essa perspectiva, a única maneira de recuperar o poder dos governantes da matrix é por meio de uma massa crítica de pessoas que despertem e se oponham a eles.

Entretanto, infelizmente, como a maioria das pessoas permanece adormecida, os indivíduos despertos podem apenas observar o plano da elite globalista, relatá-lo e analisá-lo.

O típico indivíduo “desperto” deseja naturalmente se distanciar de qualquer responsabilidade por essa situação.

Pois como seria possível que nós —as pessoas comuns— fôssemos responsáveis pelas fraudes, guerras, corrupção e perversões sexuais que são expostas diante de nossos olhos diariamente?

No entanto, se fôssemos pedir a um profeta para explicar o que está ocorrendo no mundo hoje, e o que somos requisitados a fazer para modificar a realidade —as respostas que receberíamos seriam completamente distintas!

Aprenderíamos que nenhuma nação jamais é derrotada desde o exterior, antes de ter se destruído internamente através de comportamento imoral e decadência interna!

Mesmo um império destruído por inimigos pode ser reconstruído. Mas um império destruído internamente não tem chance de recuperação!

De fato, podemos observar ao longo da história um padrão recorrente dos grandes impérios —como o Império Romano, o Império Otomano, o Império Britânico e outros — que se desintegraram devido à corrupção interna.

Portanto, todos os profetas primeiramente clamaram para que a responsabilidade fosse assumida e pela purificássemos do íntimo do ser humano, nunca pela culpabilização de fatores externos.

Em segundo lugar, os profetas nos revelariam que a verdadeira frente de batalha, onde esta guerra é travada e decidida, está no mundo dos pensamentos. Podemos controlar nossas palavras e ações, mas não podemos controlar os pensamentos que surgem de nosso mundo interior e refletem se somos de vontade pura ou não.

O profeta Isaías (um dos principais profetas de Israel, que previu o Messias e profetizou durante a crise assíria) advertiu que pensamentos malignos conduzem a atos de destruição e devastação: “…Seus pensamentos são pensamentos de iniquidade; devastação e destruição estão em seus caminhos.” (Isaías 59:7)

O profeta Jeremias (conhecido como o “profeta choroso” que alertou Jerusalém de sua iminente destruição e testemunhou o exílio babilônico) advertiu que os pensamentos malignos dentro de Jerusalém impedem sua salvação: “Ó Jerusalém, lava o teu coração da maldade, para que sejas salva. Até quando permanecerão dentro de ti os teus pensamentos vãos?” (Jeremias 4:14)

O profeta Miqueias (contemporâneo de Isaías que defendeu a justiça social e predisse o local de nascimento do Messias em Belém) descreve como os pensamentos malignos abrigados durante a noite conduzem a ações malignas pela manhã, que então trazem a punição Divina. (Mais adiante na palestra, explicaremos que esta punição não é uma intervenção pessoal de Deus, mas sim a operação automática das Leis da Criação.)

“Ai daqueles que maquinam a iniquidade e tramam o mal em seus leitos! Ao amanhecer o executam… Por isso, assim diz o SENHOR: ‘Eis que contra esta família estou planejando uma calamidade.’” (Miqueias 2:1-3)

No entanto, o profeta Zacarias (que profetizou durante a reconstrução do Templo após o exílio babilônico e teve numerosas visões sobre o Messias) enfatizou que o próprio pensamento do mal contra o próximo é odiado por Deus:

“Nenhum de vós pense mal em seu coração contra o seu próximo… Porque todas estas são coisas que eu odeio, diz o SENHOR.” (Zacarias 8:17)

Isso nos ajuda a compreender por que até mesmo o pensamento maligno em si já é um problema, mesmo que a pessoa não o ponha em prática.

Mas por que nossos os pensamentos possuem tal poder?

Agora peço àqueles que ainda não removeram os óculos que distorcem a visão espiritual, que os tirem e atentem ao conhecimento sobre o poder dos pensamentos. Este conhecimento explica por que os pensamentos de baixo nível e corruptos da maioria dos habitantes do mundo estão efetivamente criando a dura realidade na qual nos encontramos e, além disso, até mesmo favorecendo os governantes da matrix, as elites globalistas e os vários impérios!

Isto ocorre porque esses governantes —diferentemente da maioria das pessoas— conhecem esse segredo!

Em cada pensamento que é criado, há um Poder vivo, e cada pensamento imediatamente toma forma no mundo etéreo—uma forma que não pode ser percebida pelos cinco sentidos, pois essa é composta de matéria sutil.

Esta é uma forma real—que certas pessoas são dotadas da capacidade de ver— que tem um corpo feito de matéria sutil, cuja forma expressa e incorpora o significado profundo do pensamento.

A partir do momento em que um pensamento é formado e, de acordo com a Lei de Atração entre Espécies Similares —que é uma das Leis básicas da Criação— ele atrai ou é atraído por tipos similares de pensamentos no mundo das formas de pensamento, de acordo com a força que tem.

Através da operação desta Lei, centros de diferentes formas de pensamento foram criados, os quais afetam grandemente as pessoas através do poder acumulado neles.

Inicialmente, o centro de um pensamento específico influenciará pessoas que naturalmente têm tendências similares. Seu desejo será mais forte, e elas serão até mesmo encorajadas a criar mais formas de pensamento similares, o que fortalecerá o centro.

Mas mesmo as pessoas que não têm essas tendências podem ser afetadas, se forem fracas em espírito, especialmente ao lidar com um centro que está ganhando cada vez mais poder.

Só estão protegidas dessa influência de centros negativos, as pessoas que desenvolveram uma força interior positiva pois, desse modo, uma conexão com qualquer coisa que seja diferente delas torna-se impossível.

Infelizmente, o ódio, o ciúme, a luxúria, a ganância e outros pensamentos malignos são aqueles que criaram os maiores centros de poder no mundo. Eles fazem isso através do grande número de pessoas que se conectam a eles, e são eles que estão contribuindo para a destruição que ocorre entre a humanidade!

Os centros de paz, pureza e amor são muito menores e, portanto, abençoado será o tempo em que pensamentos de pureza e amor mais uma vez tomarem um maior domínio dentro da humanidade!

Isto porque no momento em que o mundo dos pensamentos for purificado da poluição do pensamentos, o efeito na purificação do mundo material será imediato!

Então, para resumir, a natureza coletiva dos pensamentos humanos em todo o mundo —mesmo daqueles que nunca forem expressos por meio de atos— finalmente determina a direção da humanidade e, além disso, fornece poder aos governantes da matrix!

Por quê? Porque nós criamos centros de pensamento, ou, se preferir, “nuvens de pensamento,” e aquele que é mais forte atrai esses pensamentos para si, fortalece-se deles, e então simplesmente os baixa —implementando-os na prática!

(A nuvem —para aqueles que não sabem— é um espaço de armazenamento virtual que conecta diferentes computadores. A analogia é que todos os pensamentos emitidos se elevam até essa “nuvem,” e quem tem acesso a ela pode usar as informações armazenadas lá e implementá-las).

É assim que pessoas poderosas aproveitam os nossos pensamentos e os trazem à fruição na realidade! O fim reside no começo —o resultado final se originou no pensamento!

Portanto, os governantes da matrix se asseguram de que estejamos continuamente imersos em pensamentos negativos, porque se pararmos de gerar esse tipo de pensamentos, o seu suprimento de poder será cortado e eles definharão por conta própria!

Vamos examinar alguns exemplos deste princípio profundo e revolucionário ensinado pelos profetas, para que possamos começar a entender que somos todos participantes ativos e cúmplices, no que acontece no mundo, e nunca meras vítimas.

Exemplo no.1: exploração sexual

Muitos ficam chocados com relatos de exploração sexual de jovens adolescentes —e até crianças! No entanto, qualquer pessoa que assista pornografia e, assim, produza formas- de pensamento distorcidas de sexualidade, é cúmplice desses crimes! (Para aqueles que não sabem, sites pornográficos estão entre os sites mais populares da internet. De acordo com várias estatísticas, esses sites atraem bilhões de visitas por mês e constituem uma porcentagem significativa do tráfego global da internet!)

Vamos tomar um exemplo mais específico: Uma pessoa pode apenas pensar sobre estupro, mas esse pensamento fortalecerá outra pessoa que tem um pensamento similar —mesmo que ela esteja do outro lado do mundo— e dará causa a que ela cometa o ato horrível!

De acordo com as leis terrenas, a punição vem apenas para a pessoa que realmente cometeu o crime, mas de acordo com as Leis de Criação de Deus, mesmo aquele que meramente pensa o pensamento criminoso é considerado cúmplice do crime!

Um exemplo final nesta questão: No Novo Testamento —em João 8:3-11— é-nos relatado como Jesus salvou uma mulher acusada de adultério de uma multidão enfurecida que pretendia apedrejá-la. Ele fez isso convocando qualquer um que pudesse afirmar verdadeiramente que estava sem pecado —significando uma pessoa que não havia cometido adultério nem em seus pensamentos— para lançar a primeira pedra. Naturalmente, ninguém atendeu a esta condição.

Nós mesmos atendemos a esta condição no que diz respeito aos nossos próprios pensamentos?

Exemplo no. 2: riqueza material

Muitos estão familiarizados com o livro “O Segredo” publicado em 2006, que se tornou um best-seller internacional e posteriormente foi adaptado para um filme documentário. Este livro também aborda a Lei da Atração Entre Espécies Similares, e sua premissa central é que nossos pensamentos criam nossa realidade. Mais especificamente, pensamentos positivos atraem resultados positivos para nossas vidas, enquanto pensamentos negativos atraem os negativos.

No entanto, qual era o objetivo principal do livro e especialmente do filme? Utilizar o poder dos pensamentos meramente para obter riqueza material! Para se tornar um multimilionário!

Isto, a propósito, também reflete o que é oferecido na maioria dos workshops de desenvolvimento pessoal atualmente. Eles se concentram exclusivamente no avanço na dimensão terrena e material da vida: dinheiro (“atrair abundância”), saúde e relacionamentos românticos.

Dificilmente algum workshop encoraja o uso do poder dos pensamentos para instigar e impulsionar a ascensão do espírito e da humanidade como um todo.

Isto ocorre porque poucos compreendem que se uma pessoa realmente embarcasse no caminho elevado para desenvolver uma consciência espiritual, tudo o que ela necessita automaticamente cairia em seu colo.

O maior mestre de todos já proclamou: “Mas buscai primeiro o reino de Deus e sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:33)

Sobre o que pensamos? Sobre o que sonhamos durante nossas horas de lazer, quando não estamos ocupados com o trabalho? Este é o verdadeiro teste que revela onde todos nós estamos.

A verdade é que quase todos aspiram à segurança material e a todos os prazeres físicos que o dinheiro pode comprar.

É verdade que muitos apenas pensam e sonham em se tornar multimilionários, e poucos realmente conseguem, mas a maioria da humanidade compartilha o mesmo sonho: segurança e sucesso material.

Se uma pessoa tem dinheiro suficiente, saúde e família —raramente buscará algo mais na vida, acreditando que já possui tudo o que necessita.

Portanto, devemos compreender que nossos pensamentos coletivos sobre dinheiro como um objetivo de vida criam um enorme centro de poder, que alguém mais forte do que nós, que conhece este segredo, simplesmente atrai para si e o materializa para si na realidade —tornando-se um milionário.

Exemplo no. 3: guerras: Como nós contribuímos para as guerras? Sejamos honestos. Quantos de nós têm disputas contínuas com membros da família por dinheiro? (Questões de herança, por exemplo.)

Quantos de nós meramente pensamos sobre sermos prejudicados financeiramente e, silenciosamente, abrigamos ressentimento em relação a um membro da família, amigo, parceiro de negócios, ex-cônjuge, ou mesmo nosso atual cônjuge?

Como já explicamos no início, as grandes guerras entre impérios são meramente um reflexo de todas essas pequenas guerras que temos com nossos vizinhos, amigos ou família, seja através de ações ou apenas pensamentos.

Mas mesmo que não tenhamos conflitos financeiros, não há pelo menos uma pessoa com quem tenhamos travado batalhas difíceis porque o nosso ego se recusou a ceder?

Então, por que nos surpreendemos de que os líderes nacionais não consigam encontrar uma maneira de acabar com as guerras? A única diferença é que eles têm interesses econômicos maiores e egos maiores do que a pessoa comum.

Portanto, apenas uma pessoa que é internamente pura —alguém em quem nunca surgem pensamentos de luxúria, ganância, ódio ou ressentimento em relação ao seu semelhante— pode justamente culpar os governantes da matrix.

Mas uma pessoa que alcançou tal nível não fará isso. Ela já sabe que o caminho para mudar o mundo é através da transformação interior. Como Mahatma Gandhi disse: “Seja a mudança que você deseja ver no mundo.”

Portanto, uma pessoa que se purificou buscará apenas continuar afetando o mundo positivamente através de seus pensamentos purificados e inspirar outros através de suas ações. Isto para que outros se juntem a ela no caminho para purificar o mundo e construir um mundo novo.

Os profetas tinham uma fórmula simples para a vitória sobre os vários impérios que governavam em seu tempo: Alinhar-se com a Vontade de Deus!

Se você ainda não crê Nele —devido a uma associação equivocada entre religião e Deus— podemos então afirmar que os profetas exigiam alinhamento com as Leis da Criação, que são, de fato, a Vontade do Criador.

Os profetas nunca fizeram um “doutorado” sobre o atual império das Trevas, tampouco procuravam culpados externos, e jamais incentivavam a guerra!

Eles clamavam por ativismo espiritual e nunca por ativismo político!

Sua mensagem era incisiva, clara e intransigente: Somente a mudança interior trará a mudança exterior! Uma bênção ou uma maldição é unicamente o resultado do nosso estado interior!

Portanto, os profetas apontavam o dedo apenas para a liderança espiritual. Isso ocorre porque o peixe apodrece pela cabeça, e se a liderança espiritual decaiu, que chance têm as pessoas comuns?

Nos tempos bíblicos, a liderança espiritual era composta pelos sacerdotes.

Permitam-nos discorrer sobre como o profeta Samuel e o profeta Ezequiel lutaram contra os pecados dos sacerdotes, e então aprofundaremos no significado espiritual desses pecados para o nosso tempo também.

No primeiro livro de Samuel (capítulos 2-4) lemos sobre como os dois filhos de Eli, o Sumo Sacerdote em Siló, Hofni e Finéias, cometeram pecados graves: desrespeitando a santidade do Templo, eles tomavam porções dos sacrifícios que não lhes eram devidas e se deitavam com as mulheres que vinham orar à entrada da Tenda da Congregação (o santuário portátil que servia como local central de adoração de Israel antes da construção do Templo permanente).

Embora Eli repreendesse seus filhos, ele não tomou nenhuma ação concreta para impedir seus atos. Portanto, o profeta Samuel —que serviu como o último juiz de Israel e primeiro grande profeta por volta do século XI a.C.— foi enviado a ele, profetizando o castigo que os aguardava: ambos morreriam no mesmo dia!

O papel do profeta sempre foi servir como crítico do sistema religioso quando este começa a se corromper.

Um verdadeiro profeta não se esquiva de falar a dura verdade diretamente, sem compromisso, porque sua lealdade é unicamente para com Deus. Este compromisso inabalável tipicamente traz perseguição por parte da classe religiosa hipócrita.

Durante este período, Israel estava envolvido em batalhas contra os filisteus —uma poderosa nação de idólatras que eram adversários de longa data dos israelitas durante o período dos Juízes e do início da Monarquia. Diante da derrota, os israelitas tomaram uma decisão desesperada: eles retiraram a Arca da Aliança do Templo —o recipiente sagrado abrigado no Santo dos Santos que representava a mais elevada conexão entre o céu e a terra.

Mas ao invés de trazer a vitória que esperavam, esta ação levou a uma catástrofe: Os israelitas sofreram uma derrota esmagadora, 30 mil soldados pereceram, Hofni e Finéias foram mortos, e os filisteus capturaram a própria Arca da Aliança.

Essa história nos mostra um princípio fundamental: a liderança espiritual corrupta leva ao desastre nacional. Também demonstra que objetos de adoração não podem ser utilizados como amuletos da sorte enquanto a liderança espiritual vive em pecado!

Em contraste, durante aproximadamente o mesmo período — por volta do século XI ou X a.C. — o jovem Davi (que posteriormente se tornaria o maior rei de Israel), sem armadura, sem experiência em combate, e apenas com uma simples funda e cinco pedras lisas de um riacho, derrotou Golias, de nove pés de altura, o gigante filisteu equipado com as melhores armas daquela época, tudo devido a uma única coisa: sua fé inabalável em Deus:

“Então Davi disse ao filisteu: ‘Tu vens a mim com espada, com lança e com javelin. Eu, porém, venho a ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tu tens afrontado. Hoje mesmo o SENHOR te entregará nas minhas mãos, e eu te abaterei, e te deceparei a cabeça. E os cadáveres do arraial dos filisteus darei hoje mesmo às aves do céu e às feras da terra; e toda a terra saberá que há um Deus em Israel. E toda esta assembleia saberá que o SENHOR não salva com espada, nem com lança; porque do SENHOR é a guerra, e ele vos entregará nas nossas mãos.’” (1 Samuel 17:45-47).

Agora, avancemos 500 anos e cheguemos às profecias do profeta Ezequiel, que profetizou durante os anos finais do período do Primeiro Templo e posteriormente durante o exílio babilônico (século VI a.C.).

As profecias de Ezequiel concernentes aos pecados dos sacerdotes no Templo estão entre as mais severas e perturbadoras nas Escrituras, particularmente no capítulo 8, onde ele descreve sua visão das abominações no Templo, que se tornam progressivamente mais chocantes à medida que se adentra mais profundamente no Templo.

Nesta visão, Deus mostra a Ezequiel quatro cenas de idolatria ocorrendo dentro do próprio Templo:

  1. A imagem do ciúme no portão do altar—“a imagem do ciúme que provoca ciúmes” (8:3)—acredita-se ser uma estátua de Aserá, uma deusa pagã da fertilidade adorada em rituais destinados a provocar ciúmes entre maridos e esposas.
  2. Setenta anciãos de Israel queimando incenso para imagens de répteis e animais impuros esculpidos nas paredes—“e toda forma de coisas rastejantes e bestas abomináveis” (8:10). Eles realizavam esses rituais em reclusão privada, acreditando que “o SENHOR não nos vê” (8:12).
  3. Mulheres sentadas chorando por Tamuz—o deus pagão da fertilidade associado à primavera, que, segundo a mitologia babilônica, morria e ressuscitava todos os anos.
  4. Vinte e cinco homens curvando-se em adoração ao sol no oriente — “adorando o sol em direção ao oriente” (8:16), com suas costas deliberadamente voltadas para o Templo do SENHOR.

No capítulo 8, versículo 18, imediatamente após essas abominações, Deus declara: “Portanto, também agirei com furor. Meu olho não poupará nem terei piedade; e ainda que clamem aos Meus ouvidos com voz alta, não os ouvirei.”

O capítulo 9 então descreve Deus enviando anjos destruidores com o comando específico: “Comecem pelo Meu santuário!” (9:6)

No capítulo 10, Ezequiel testemunha a partida gradual da Presença Divina—recuando estágio por estágio à medida que as abominações no Templo pioravam—até sua completa retirada, o que por fim permitiu a destruição do Templo.

Para compreender por que os profetas negligenciaram os pecados dos impérios e líderes políticos—e os viam meramente como instrumentos executando os pecados coletivos da humanidade, como exploraremos posteriormente—enquanto atribuíam a maior parte da culpa aos sacerdotes corruptos que trouxeram destruição sobre o povo, devemos apreender o verdadeiro significado do Templo e por que a idolatria era tão problemática que todos os profetas travaram uma guerra total contra ela, embora raramente obtivessem sucesso.

Por favor, não se esqueça de remover seus óculos e praticar sua visão espiritual ao ouvir esta explicação (porque o intelecto certamente não será capaz de compreendê-la).

O Templo era o ponto de conexão entre o céu e a terra. Era o local onde a energia cósmica—que é a expressão do Poder Divino que dá vida e sustenta o universo—era derramada e fluía em sua forma mais concentrada.

O papel dos sacerdotes que serviam no Templo era transferir essa energia—ou Poder—para o Povo Escolhido e a Terra Prometida, que, por sua vez, deveriam transferi-la para toda a humanidade e o mundo inteiro!

(Em uma de minhas palestras anteriores, explico que o termo “povo escolhido” nunca significou um povo destinado à superioridade, destacando-se das outras nações. Em vez disso, referia-se a um povo selecionado para uma responsabilidade específica: canalizar o Poder Divino para todas as nações! Este era o plano original e o verdadeiro propósito do Templo.)

Voltando, essa forma de canalizar ou transferir o Poder era, em primeiro lugar e acima de tudo, através da pureza de pensamentos daqueles que serviam no Templo Sagrado.

E aqui quero expandir o conhecimento sobre os pensamentos:

O Poder de Deus—que é sinônimo de energia vital ou energia cósmica—flui continuamente por toda a Criação, reside nela e permanece inseparável dela.

Este Poder existe em toda parte: no ar que respiramos, em cada gota de água, nas plantas e animais e, naturalmente, dentro dos próprios seres humanos.

Como os seres humanos são compostos tanto por uma parte física, material, quanto por uma parte espiritual, eles têm um papel especial na condução deste Poder, para si mesmos e para seu entorno.

Como isso funciona?

Assim como uma lente coleta os raios solares que fluem através dela, transmite-os de forma focada e os concentra em um único ponto, também o homem—através da percepção intuitiva de seu espírito—coleta o Poder que flui através dele e o transmite, de forma focada, através de seus pensamentos.

Em outras palavras, nossos pensamentos são o que criam e moldam a realidade!

Devemos compreender que o Poder Divino em si é neutro e age por conta própria. A natureza de nossas percepções intuitivas e os pensamentos que delas surgem determinam se canalizamos esse Poder para o bem ou para o mal!

Os sacerdotes tinham o acesso mais próximo a esse Poder e, portanto, também carregavam a maior responsabilidade!

Assim, no momento em que seus pensamentos, bem como suas ações, foram direcionados para a adoração de falsos ídolos em vez da verdadeira adoração a Deus, eles poluíram todo o mundo etéreo e criaram centros ou nuvens de pensamentos obscuros, que imediatamente influenciaram o povo comum!

Os sacerdotes foram aqueles que automaticamente canalizaram o Poder para a destruição e, portanto, em um período posterior, os sábios determinaram que a causa primária para a destruição do Primeiro Templo foi: idolatria!

Mas como a adoração de ídolos se relaciona conosco em nossos tempos?

Para responder a essa questão, revisitemos o primeiro dos Dez Mandamentos:

“Eu sou o SENHOR teu Deus!… Não terás outros deuses diante de Mim.” (Êxodo 20:2-3)

Qual é o verdadeiro significado deste mandamento?

Trata-se meramente de proibir a idolatria no sentido literal – proibindo as pessoas de se curvarem a estátuas e ídolos que os povos antigos acreditavam possuir poderes divinos?

Não!

“Outros deuses” significa qualquer coisa que colocamos na posição mais elevada em nossas vidas e da qual extraímos todo o nosso poder.

Com esta compreensão mais profunda do que a idolatria realmente significa, este mandamento – dado há aproximadamente 3.000 anos – é inquestionavelmente mais relevante hoje do que era nos tempos antigos! Isso porque o panteão da idolatria moderna se expandiu além das horas dedicadas à adoração para todos os aspectos da vida. Os ídolos de hoje incluem dinheiro, sexo, status social, relacionamentos românticos, família, aparência física, ciência, nacionalismo e muito mais.

Portanto, o poderoso domínio da idolatria – que observamos em relatos históricos e nos perguntamos por que os povos antigos não conseguiam se libertar – não desapareceu. Apenas mudou sua aparência, tornando-se ainda pior em nosso mundo moderno!

Outra diferença entre a adoração de ídolos e a adoração a Deus está relacionada às diferenças entre a consciência espiritual e a consciência emocional.

A adoração a Deus origina-se da pureza do espírito e do cultivo da consciência espiritual, que sozinha permite aos seres humanos perceberem suas vidas na terra como elas realmente deveriam ser, isto é, para o desenvolvimento espiritual.

Sem guardar e nutrir a consciência espiritual – por aqueles que deveriam ser os líderes espirituais do povo – todos caem na rede de Lúcifer, que conseguiu impor à maioria da humanidade a falsidade da consciência material, na qual os humanos não podem mais perceber nada além do tempo e do espaço.

Em contraste, a idolatria está enraizada no fervor emocional (consciência emocional). Isso explica por que a adoração de ídolos também levou à promiscuidade sexual. Os rituais e festivais pagãos – particularmente aqueles que honravam Baal e sua consorte Aserá, as principais divindades do panteão cananeu – deliberadamente incorporavam o completo abandono das restrições morais e a violação intencional dos limites sexuais como elementos centrais de adoração.

Além disso, os profetas de Baal se envolviam em atos extremos de adoração física, cortando-se com espadas e lanças até sangrarem profusamente. Esses rituais de adoração por automutilação eram realizados para invocar a presença de Baal e compeli-lo a manifestar seu poder enviando fogo do céu.

É de se admirar, então, que além da idolatria, as duas razões adicionais para a destruição do Primeiro Templo fossem: imoralidade sexual e derramamento de sangue?

Se resumirmos este ponto, foi a corrupção e degradação dos sacerdotes que recebeu a crítica mais severa dos profetas, porque os sacerdotes eram responsáveis por receber e canalizar o Poder. Se eles tivessem cumprido fielmente seu dever sagrado, este Poder teria sido direcionado para a cura do mundo em vez de sua destruição.

A maioria das pessoas teria então recebido o Poder em sua forma pura e se desenvolvido naturalmente ao longo do caminho reto e estreito em direção à Luz!

Além disso, se a liderança espiritual tivesse permanecido fiel à sua posição e papel, ela teria tido o Poder de automaticamente exercer uma influência positiva também sobre a liderança política! Isso porque, ao longo da história, nunca foi o papel dos líderes políticos guiar a humanidade em direção à Luz, mas apenas agir no mundo material, usando o Poder que flui para eles dos centros de Luz na terra!

Isto explica por que os líderes políticos ao longo da história sempre procuraram capturar lugares sagrados—eles sabiam que estes locais sagrados eram as moradas do Poder!

Isto era verdade nos tempos antigos e também é verdade hoje.

No último capítulo da palestra, discutiremos os 144.000 espíritos humanos, que estão destinados a ser a liderança espiritual da humanidade na nova era.

Estes são os espíritos humanos que supostamente devem transferir o Poder àquelas pessoas que escolherem despertar para a Vontade da Luz e sim… estes 144.000 podem—na verdade, devem—transferir o Poder em sua forma pura, também para os líderes políticos!

Platão fez uma afirmação semelhante—embora mais terrena—sobre a responsabilidade da liderança espiritual sobre os líderes políticos e o povo comum. Ele escreveu que o estado ideal deveria ser liderado por filósofos, homens de sabedoria que tivessem passado por uma educação apropriada. Ele apresenta a famosa ideia de que “a menos que os filósofos governem como reis nas cidades, ou aqueles que agora são chamados de reis e governantes filosofem genuína e adequadamente… não haverá fim para os problemas das cidades.” (A República Livro V, 473c-d).

Vamos dar um salto rápido para frente e aplicar o que foi dito até agora aos nossos tempos atuais:

Donald Trump, por exemplo, é uma reencarnação de George Washington, e ele, de fato, tem um papel significativo a desempenhar na mudança do mundo para melhor (isso explica por que ele sobreviveu às duas tentativas de assassinato contra sua vida).

No entanto, se ele cumprirá este papel depende inteiramente do apoio espiritual—do tipo invisível—que ele deve receber destes 144.000 espíritos humanos que devem despertar para sua missão e, especificamente, para sua capacidade de acessar e canalizar o Poder.

Deixe-me ser claro: Trump não é o Messias, e ele não pode trazer a redenção espiritual, que permanece a questão mais importante durante estes Dias do Julgamento Final!

(Este erro, a propósito, foi exatamente o erro de Judas Iscariotes, que aspirava transformar Jesus em um líder político que traria a redenção política, enquanto a missão de Jesus era somente mostrar o caminho para a redenção espiritual. A propósito, Jesus não veio para estabelecer nenhuma nova religião. E se você quiser saber a verdade sobre Ele e Sua missão, você está convidado a visitar nosso site almaschool.org para a palestra: “Jesus Cristo — A História Real de Acordo com as Leis da Criação”.)

Voltemos a Trump. Trump é um político que opera no mundo físico da ação, e suas escolhas podem seguir em duas direções:

Se seu espírito receber apoio espiritual—se moverá em uma direção positiva; e se seu ego o controlar—porque os 144.000 espíritos humanos não despertarem para permanecer em seus postos—trará destruição!

Portanto, a questão de se haverá paz mundial ou uma terceira guerra mundial é uma questão que será decidida em um futuro muito próximo, de acordo com a consciência espiritual da humanidade.

Permita-me levá-lo de volta no tempo aos anos finais do período do Primeiro Templo, ao reinado do Rei Josias, que governou de 639 a 609 AEC—apenas 23 anos antes da destruição do Primeiro Templo em 586 AEC.

Se pudermos realmente entender a mensagem dos profetas daquela época, veremos por que nenhum império pode jamais se colocar acima da Justiça de Deus e Suas perfeitas Leis da Criação!

Este período foi marcado por guerras entre os principais impérios daquela época—Egito e Assíria, e mais tarde Babilônia—todos lutando pelo controle sobre a terra de Israel. (Isso é semelhante às guerras entre impérios hoje—principalmente os Estados Unidos versus China—porque por milhares de anos, a terra de Israel sempre foi um ponto focal para lutas de poder entre impérios, principalmente por razões estratégicas).

A situação econômica durante aquela era era igualmente terrível: Impostos esmagadores eram mal pagos à Assíria, o comércio internacional sofria enormemente sob a dominação assíria, e a população suportava severas dificuldades econômicas e pobreza generalizada.

Isso soa familiar à nossa situação atual? Verdadeiramente, não há nada novo sob o sol—a história simplesmente se repete (embora agora com intensidade muito maior, devido aos Dias do Julgamento Final).

Após a fracassada rebelião do Rei Ezequias contra o Império Assírio (701 a.C.) – uma tentativa de obter independência que culminou em derrota militar – o povo de Judá encontrou-se em um estado de trauma nacional. Muitas cidades em toda Judá jaziam em ruínas, e a população vivia sob a constante sombra do medo, antecipando retaliações assírias adicionais. Este clima de derrota e opressão conduziu a um generalizado temor, desespero e uma profunda crise espiritual: a fé do povo no Poder de Deus foi profundamente abalada, e muitos retornaram à adoração de ídolos.

Atualmente, isso também está ocorrendo. Em vez de permitir que as adversidades suscitem um despertar espiritual, as pessoas fogem com todas as suas forças para formas modernas de idolatria – buscando falso conforto e uma ilusão de controle e poder – através do consumo excessivo, viagens escapistas, entretenimento acrítico como concertos, festivais, eventos esportivos e atividades recreativas, abuso de substâncias e outras diversões.

Este padrão de declínio espiritual em meio a um desastre iminente também ocorreu no lendário continente da Atlântida – acreditava-se ter existido na região da atual Groenlândia e das ilhas do Atlântico Norte – há cerca de 10.000 a 15.000 anos. Durante décadas, os líderes atlantes receberam avisos terríveis de uma destruição vindoura de um grupo de mulheres que eram profetisas e sacerdotisas – conhecidas como as Ama-Lara – no entanto, esses avisos não foram atendidos. Em seus anos finais, quando muitos atlantes perceberam que seu destino estava selado, optaram por enterrar suas cabeças na areia, abandonando-se a prazeres materiais desenfreados ao invés de buscar a redenção espiritual.

Mas retornemos ao Rei Josias, que era conhecido como um governante profundamente devotado a Deus: “Nem antes nem depois de Josias houve um rei como ele que se voltou para o SENHOR com todo o seu coração, com toda a sua alma e com todas as suas forças, de acordo com toda a Lei de Moisés.” (2 Reis 23:25)

Compreendendo a crise espiritual que seu povo enfrentava, Josias reconheceu que para salvar seu povo, ele deveria implementar uma reforma religiosa abrangente para erradicar a adoração de ídolos.

Como um rei seguindo o caminho da Luz, Josias naturalmente buscou conselho dos proeminentes profetas de seu tempo: Sofonias, Hulda e Jeremias.

O Profeta Sofonias – o mais velho dos três profetas que profetizaram durante os primeiros anos do reinado de Josias (640-630 a.C.) – apoiou as reformas religiosas, mas advertiu que sem um genuíno arrependimento, seria impossível escapar da destruição vindoura:

“Buscai o SENHOR, todos vós, humildes da terra, que executais os Seus mandamentos; buscai a justiça, buscai a humildade; talvez sejais abrigados no dia da ira do SENHOR.” (Sofonias 2:3)

Sofonias clama por ação espiritual: Buscai! Procurai! Agi antes que seja tarde demais!

Ele se dirige aos “humildes da terra” – aqueles que já praticam a verdadeira humildade, que não é uma fachada de modéstia, mas uma profunda compreensão de que todas as habilidades humanas são dádivas de Deus destinadas a servir a um propósito superior, em vez de auto-glorificação.

Ele fala àqueles “que executam os Seus mandamentos” – os defensores da justiça e da retidão.

Porque somente aqueles que são humildes em nível pessoal e justos em suas relações públicas talvez tenham uma chance de salvar o povo.

(Exploraremos este ponto mais profundamente no próximo capítulo ao discutir o papel dos justos na prevenção ou mitigação do Julgamento).

A Profetisa Hulda estava ativa durante o reinado de Josias, por volta de 622 a.C.

O rei enviou uma respeitada delegação para consultá-la sobre o significado de um rolo da Torá que o Sumo Sacerdote Hilquias havia descoberto durante a renovação e purificação do Templo em Jerusalém.

Os estudiosos debatem a natureza exata deste rolo da Torá, mas provavelmente continha a “passagem das Bênçãos e Maldições” encontrada no Livro de Deuteronômio (principalmente capítulos 27-28).

Esta passagem delineia as Leis Divinas da Criação – Leis que, quando seguidas, trariam as bênçãos de prosperidade e bem-estar nacional, mas quando violadas, trariam as maldições de desastre e sofrimento.

Ao ouvir seu conteúdo, o Rei Josias rasgou suas vestes em angústia, ao perceber que essas maldições estavam prestes a recair sobre seu povo devido ao seu persistente desvio do caminho justo por aproximadamente 400 anos! (Anos durante os quais os profetas haviam continuamente emitido advertências e alertas que foram ignorados).

A passagem está dividida em duas seções principais:

As bênçãos:

  • Bênçãos em áreas urbanas e rurais
  • Colheitas abundantes e fartura agrícola
  • Êxito econômico
  • Vitória sobre os inimigos
  • Status elevado entre as nações
  • Abundância e saúde

E as maldições:

  • Doenças e epidemias
  • Seca e fome
  • Derrota em guerras
  • Exílio e destruição
  • Sofrimento e pobreza
  • Subjugação aos inimigos
  • Dispersão entre as nações

A passagem conclui com uma descrição do exílio e da destruição que, conforme a interpretação tradicional, foram cumpridos na destruição do Primeiro e do Segundo Templos.

As maldições descritas nesta passagem não são, até certo ponto, o que estamos experimentando também nestes dias atuais?

Entretanto, devemos compreender que Deus não amaldiçoa nem abençoa. Ele não se encoleriza e pune, nem se alegra e recompensa em uma base pessoal. Ao contrário, as Leis da Criação — que expressam Sua Vontade — operam automaticamente e, portanto, trarão — mais cedo ou mais tarde — sobre cada pessoa e cada nação exatamente o que semearam:

Semeie o bem — colha o bem; semeie o mal — colha o mal.

Então, se este é o caso, por que lemos na Bíblia (a Torá e os Profetas) que Deus pune e recompensa pessoalmente?

Gosto de responder a esta questão com uma história da vida real.

Quando meu filho mais novo tinha dois anos de idade, ele — como muitas crianças de sua idade — costumava colocar os dedos em tomadas elétricas.

Naturalmente, eu o repreenderia gentilmente, e isso era suficiente para fazê-lo parar com esse hábito, pois ele temia minha reação. Em contraste, à medida que cresceu, ele parou de fazer isso não porque temia sua mãe, mas porque compreendeu que poderia ser eletrocutado.

De maneira similar, precisamos entender que a Bíblia pode ser lida com a consciência de crianças pequenas, onde verdadeiramente tememos realizar certas ações porque Deus nos punirá se nos comportarmos mal, ou nos recompensará se nos comportarmos bem; ou com uma consciência madura, que compreende que nenhum homem com barba branca está nos observando de cima. Em vez disso, as Leis da Criação — que expressam a Vontade do Criador e foram gravadas na criação desde o princípio dos tempos e por toda a eternidade — são o que automaticamente e sem qualquer possibilidade de erro nos trazem recompensa e punição.

Mas retornemos à resposta de Hulda à delegação enviada pelo rei:

Hulda — em seu estilo profético breve e incisivo — fornece à delegação duas respostas focadas e claras:

  1. Todas as maldições escritas no livro se cumprirão, devido à adoração de ídolos que continuou por gerações.
  2. Devido à humildade e ao arrependimento do Rei Josias perante Deus, ele não testemunhará a calamidade e a destruição que sobrevirão a Jerusalém.

Embora Hulda tenha profetizado que o julgamento contra Jerusalém já estava selado, Josias, não obstante, iniciou uma extensa reforma religiosa: ele purgou a adoração de ídolos de Judá e Israel, destruiu os altares, purificou o Templo e centralizou o culto em Jerusalém.

Talvez ele esperasse que, se pudesse levar o povo a um arrependimento completo, o decreto pudesse ser cancelado. Mas seus esforços foram em vão. As raízes da idolatria eram tão profundas, e a reforma que foi “imposta” de cima para baixo falhou em criar raízes entre o povo. Adicionalmente, Josias carecia do carisma de um líder capaz de revolucionar os corações do povo (uma reforma que Bilitis, a Rainha de Sabá, realizou com sucesso no reino de Sabá — durante o reinado de Salomão por volta de 930 AEC — precisamente porque ela tinha a capacidade de alcançar os corações de seu povo).

Vamos examinar a resposta ao Rei Josias do último profeta importante daquele período: o Profeta Jeremias.

Jeremias começou a profetizar por volta de 627 AEC e continuou a trabalhar até após a destruição do Primeiro Templo (586 AEC). Ele testemunhou a destruição de Jerusalém e continuou a profetizar no Egito posteriormente.

Ele também, naturalmente, apoiou as reformas de Josias, mas advertiu que elas não eram suficientes, pois uma mudança interna profunda era necessária.

Entretanto, o aspecto mais revolucionário de sua profecia é a descrição do cruel rei babilônico Nabucodonosor como servo de Deus: “Nabucodonosor, rei da Babilônia, meu servo.” (25:9, 27:6, 43:10).

O título “meu servo” expressa uma relação especial de proximidade com Deus e, portanto, é um título para aqueles que podem ser considerados servos e mensageiros de Deus.

Este título aparece na Bíblia em diversos lugares e refere-se exclusivamente a profetas e àqueles de elevada posição espiritual, como Abraão, Jacó, Moisés, Josué filho de Num, Rei Davi, Isaías, Jeremias e outros.

E aqui, um rei estrangeiro que age com crueldade contra o povo de Israel e destrói o Templo recebe este título honorífico!

O que está acontecendo aqui?

Na verdade, “meu servo” significa: um instrumento para executar o Plano de Deus.

Diferentemente dos profetas que estavam cientes de que eram apenas instrumentos fiéis servindo à Vontade de Deus, Nabucodonosor não está ciente de que é meramente um mensageiro cumprindo a Lei de Causa e Efeito!

O povo de Israel pecou e, ironicamente, é precisamente o inimigo de Israel que foi escolhido para ser o servo de Deus para trazer punição sobre eles; e não apenas isso, mas Deus determinou que o Império Babilônico governaria por 70 anos, e qualquer resistência a ele é resistência à Vontade de Deus que levaria a consequências desastrosas!

Agora, por favor, lembre-se do que explicamos no exemplo sobre meu filho pequeno que colocaria seus dedos na tomada elétrica, e a explicação que demos sobre a diferença entre a consciência de uma criança e a consciência de um adulto.

Como mencionado, de acordo com o entendimento maduro, Deus não pune e recompensa pessoalmente, mas sim o mecanismo de Seu sistema perfeito de Leis traz a cada pessoa exatamente o que ela semeou!

Não há aleatoriedade na Criação perfeita de Deus; é apenas a estreiteza de nosso intelecto que nos impede de ver como tecemos os fios de nosso destino com nossas próprias mãos: como indivíduos, como nações e como humanidade como um todo.

Portanto, quem afirma que o jogo de xadrez global é controlado por governantes imperiais deve também dizer que a Escuridão tem mais poder que a Luz e que existe um poder além do Poder do Criador! Isso é, evidentemente, uma afirmação absurda, pois a verdade é que aquele que controla todos os reis é o Rei dos Reis! Ou mais precisamente: o sistema das Leis perfeitas da Criação do Rei dos Reis!

Os governantes da Matrix podem pensar que são eles que manipulam os fios da história, mas na realidade são apenas “servos” da Lei de Causa e Efeito, porque de acordo com as Leis da Criação, até mesmo os planos da Escuridão servem, em última instância, aos planos da Luz!

Agora quero contar-lhes uma história verdadeira – que uma de minhas alunas me contou – para que possam ver como este princípio funciona não apenas em grandes eventos mundiais, mas também na vida pessoal de cada um de nós.

Esta aluna me contou que durante seu divórcio, seu ex-marido conseguiu privá-la de todo o dinheiro que compartilhavam. Esta mulher tinha uma fé muito forte em Deus e sabia que “O SENHOR empobrece e enriquece; Ele humilha e exalta” (1 Samuel 2:7). Ela também sabia que as Leis da Criação lidariam com quem quer que escolhesse agir desonestamente, mais cedo ou mais tarde.

Portanto, ao contrário do que a maioria das mulheres faria nesta situação, ela decidiu renunciar a todo o dinheiro a que tinha direito e, em vez de desperdiçar sua energia em batalhas judiciais, estabeleceu um negócio próspero que em poucos anos a tornou mais rica que seu ex-marido.

Um dia, ela recebeu uma carta da autoridade fiscal informando que ela tinha direito a um reembolso de 8.000 euros, e ela ficou naturalmente feliz em receber este dinheiro (porque não é todo dia que a autoridade fiscal reembolsa dinheiro…).

Mas o interessante que aconteceu exatamente na mesma semana foi que seu ex-marido a ligou (o que também não acontecia todos os dias…) e, com lágrimas de crocodilo, pediu sua ajuda, dizendo que 8.000 euros haviam sido roubados dele durante uma viagem de negócios!

Aqui está um exemplo da Lei de Causa e Efeito em ação, onde apenas esta mulher estava ciente de suas maravilhas.

Seu ex-marido estava convencido de que era uma vítima (ele também sempre dizia que não acreditava na Lei do Karma… bem, realmente não importa se uma pessoa acredita nas Leis ou não, porque elas operam por conta própria…).

Enquanto isso, o ladrão que roubou o dinheiro de seu ex-marido e os funcionários da autoridade fiscal que devolveram exatamente a mesma quantia à mulher, estão completamente alheios ao fato de que estão simplesmente executando o que já havia sido tecido nos fios do destino e estava apenas esperando alguém implementar e cumprir.

(No que diz respeito ao ladrão, é bastante possível que por sua decisão ele tenha criado um karma problemático para si mesmo, mas isto não contradiz o fato de que em sua ação, ele foi o executor da Lei de Causa e Efeito).

De tudo o que foi dito até agora, fica claro que os profetas colocavam a responsabilidade pela condição do povo e da terra não nos líderes dos impérios—que são meramente “os executores da Lei de Causa e Efeito”—mas sobre os ombros daqueles mais próximos ao Poder Divino: os sacerdotes, que também deveriam servir como liderança espiritual do povo.

Porque se os líderes espirituais pecam e transferem o Poder para a adoração de ídolos—o povo não tem chance!

De acordo com as Leis da Criação, quando o Poder de Deus é utilizado indevidamente—seja em pensamento, palavra ou ação—os moinhos da justiça dessas Leis eternas podem moer lentamente, mas mais cedo ou mais tarde, sua Justiça absoluta não pode ser evitada:

A Lei da Atração entre Espécies Semelhantes atrai todo pensamento, palavra ou ação maligna uns aos outros, os amplifica—e então, no momento apropriado, a Lei de Causa e Efeito os devolve ao seu originador muitas vezes mais fortes.

A Justiça Divina opera com precisão absoluta, e não há possibilidade de erro no sistema perfeito de Justiça do Criador!

Apenas nossas consciências materiais—sendo limitadas ao tempo e espaço—não podem compreender que a Justiça Divina não necessariamente chega dentro de uma única vida.

Mas retornemos ao período do Primeiro Templo para descobrir que mesmo se os sacerdotes pecassem e transferissem o Poder para a adoração de ídolos—ainda havia uma chance de salvação: a presença de um certo número de justos!

Antes da destruição do Primeiro Templo, o profeta Jeremias clama por uma busca por apenas uma pessoa justa, por cuja causa Jerusalém poderia ser salva: “Percorrei as ruas de Jerusalém, olhai ao redor e observai! Procurai em suas praças para ver se podeis encontrar uma única pessoa, alguém que aja com justiça e busque a verdade—para que eu possa perdoá-la.” (Jeremias 5:1)

No entanto, a corrupção moral que se havia espalhado por todos os níveis da sociedade—desde a liderança, os ricos, até os pobres—significava que nem mesmo uma pessoa justa pôde ser encontrada em Jerusalém que pudesse ter salvado Jerusalém!

Mas qual é o poder de uma pessoa justa contra uma nação inteira que peca?

Por que se diz (em Provérbios 10:25) que “o justo é o fundamento do mundo” e qual é o significado deste ditado? No livro de Gênesis (Capítulo 18, versículos 23-33), o patriarca Abraão implorou a Deus para salvar Sodoma e Gomorra, antigas cidades notórias por sua extrema perversidade e imoralidade. Através de um diálogo notável com Deus, Abraão gradualmente negociou para reduzir o número mínimo de pessoas justas necessárias para a salvação das cidades de cinquenta para apenas dez. (No final, nem mesmo dez pessoas justas puderam ser encontradas, e as cidades foram destruídas por fogo e enxofre, assim como a Atlântida foi destruída. Esta destruição não veio através da guerra, mas através de outros mensageiros do mecanismo de Deus das Leis da Criação—os Seres Elementais que trazem o julgamento da natureza, sobre o qual se diz nos Salmos (104:4): “Ele faz dos ventos Seus mensageiros, das chamas de fogo Seus servos”).

Mas mesmo se estivermos falando de dez pessoas justas, qual é o seu poder contra cidades pecaminosas como Sodoma e Gomorra?

Primeiro, devemos entender que esses números não são necessariamente os números reais necessários para salvar um lugar específico; ao invés disso, esses números são um código, ensinando-nos que no equilíbrio de poderes de acordo com as Leis da Criação, a qualidade é muito mais importante do que a quantidade. Devemos também entender que a pessoa justa não é um líder. Certamente, ela não pode ser um líder político, mas ela nem mesmo é um líder espiritual (um profeta ou um sacerdote).

Os justos geralmente estão ocultos do olhar público (você definitivamente não os encontrará nas redes sociais…) e são frequentemente encontrados às margens da sociedade.

A pessoa justa é desprovida de ego, completamente pura, e não precisa “trabalhar em si mesma” para manter a pureza—ao contrário, este é seu estado natural! E sendo assim, ela serve como um canal para transmitir o Poder Neutro ao mundo em sua forma original e pura, sem sequer estar ciente disso!

Ao longo da história, sempre houve uma minoria de homens e mulheres justos entre a humanidade. É unicamente devido à sua existência que O mundo continua a receber um suprimento de Poder puro, e é por isso que se diz que sobre eles o mundo se sustenta! É também por isso que se diz que “A luz é semeada para os justos” (Salmos 97:11), pois o justo espalha luz no mundo.

Isto ocorre porque quando o Poder Divino é canalizado para o bem, ele permanece inalterado em sua pureza original, acumulando assim força de maneira muito mais poderosa. Enquanto que, juntamente com o obscurecimento – que ocorre quando o Poder é canalizado para coisas impuras – ocorre simultaneamente um enfraquecimento.

Portanto, a pureza absoluta do Poder que a pessoa justa transmite é o que sempre será mais eficaz e será o fator decisivo em qualquer luta final. A destruição de Jerusalém por Nabucodonosor ou a destruição de Sodoma e Gomorra pelos seres elementais – poderia ter sido evitada se tivesse sido encontrado mesmo um pequeno número de indivíduos justos, cuja transmissão pura de Poder poderia ter atrasado ou enfraquecido o efeito kármico sobre uma população inteira (semelhante a como água pura pode diluir água poluída a um nível onde a poluição se torna insignificante).

Por que isto está acontecendo agora em todo o mundo com uma intensidade sem precedentes? Após todas as explicações fornecidas aqui, podemos agora resumir e responder a esta questão, juntamente com as demais questões que colocamos no início da palestra.

Ao longo de milhares de anos, muitas profecias proclamaram o “Fim dos Dias” ou os “Dias do Juízo Final.” Elas alcançaram todas as nações e todos os cantos da terra através de profetas e profetisas que foram escolhidos para esta missão devido à maturidade e pureza de seu espírito.

(Poderíamos dedicar mais de uma palestra apenas a estas profecias, mas hoje mencionaremos – conforme prosseguimos – apenas a mais importante e famosa entre elas, que é “O Livro do Apocalipse”).

Todas as declarações sobre este período advertiram e exortaram os seres humanos a abandonarem os caminhos perigosos que estavam trilhando, pois todos esses caminhos terminariam em terrível derrota!

No entanto, este período, por si só, não deveria ser tão catastrófico, e as frases “Fim dos Dias” e “o Juízo Final” não eram destinadas a evocar medo e pavor nos corações de todos que as ouvem. Pelo contrário, elas poderiam até anunciar uma conclusão maravilhosa para uma era!

Porque, em essência, o “Fim dos Dias” significa um período em que o planeta Terra entra em seu estágio final. Isto está de acordo com o ciclo natural de vida que se aplica a tudo que é material na Criação.

Os estágios de início, desenvolvimento e desintegração são fases necessárias pelas quais passam cada árvore, cada animal, cada corpo humano, etc., assim como o planeta Terra e todos os sistemas solares, a fim de evitar a estagnação e trazer revitalização e renovação.

Portanto, se tivéssemos percebido nosso tempo na Terra como uma escola para o desenvolvimento de nosso espírito, teríamos chegado à linha de chegada do “Fim dos Dias” em um estado onde tivéssemos completado nosso caminho de desenvolvimento – porque nos foram dados milhares de anos para este propósito – e para nós, poderia ter sido um tempo de uma grande celebração espiritual! Teríamos obtido um “certificado de graduação” da Criação e quando chegasse o momento de nos despojarmos de nosso corpo físico – dado a todos nós meramente como um manto temporário – teríamos retornado ao lar, ao Paraíso, como espíritos completamente conscientes!

Então, teríamos cumprido o propósito para o qual chegamos aqui, ao mundo da matéria.

No entanto, como a conduta e o desenvolvimento da humanidade ao longo de milhares de anos têm sido contrários às Leis da Criação; como em sua teimosia e arrogância ela recusou-se a ouvir todos os mensageiros enviados a ela pela Luz; como todas as mensagens da Luz foram distorcidas em religiões; e como mesmo pessoas que eram consideradas “boas pessoas” na verdade se desconectaram de seu espírito e se tornaram seres com apenas uma consciência material – o Juízo do Fim dos Dias é um evento particularmente doloroso no qual toda a humanidade colhe apenas sofrimento.

Estamos, portanto, no meio de um evento global – não porque os globalistas o planejaram, mas porque eles estão meramente executando um Plano muito maior que existe na Criação desde o início dos tempos.

Aqui está a resposta à pergunta: Por que isto está acontecendo agora em todo o mundo com uma intensidade sem precedentes!

Vamos continuar para as próximas questões:

Onde está Deus? Onde está a justiça?

Se você chegou até aqui, então já sabe que Deus não intervém pessoalmente na Criação, mas sim Suas perfeitas Leis da Criação—que expressam Sua Vontade—são as que verdadeiramente incorporam a Justiça Divina!

Portanto, mesmo neste período de encerramento dos ciclos kármicos, o Julgamento ocorre de acordo com as Leis e não em uma base pessoal.

A pressão do Poder da Luz—que também discutimos durante a palestra—está aumentando constantemente e expondo tudo o que existe dentro da humanidade, dentro de cada nação e dentro de cada pessoa.

Esta pressão da Luz—funcionando como um efeito estufa—faz com que todos os ciclos kármicos se fechem rapidamente, trazendo à porta de cada pessoa a colheita do que ela semeou ao longo de todas as suas encarnações.

Portanto, qualquer pessoa que fale de “injustiça” é simplesmente alguém sem consciência espiritual, vendo todo este evento cósmico através das lentes distorcidas (lembre-se delas do início da palestra?) de sua consciência emocional e intelectual, que são limitadas pelo tempo e espaço.

O conceito da “ressurreição dos mortos”—que a maioria de nós já ouviu falar e que também está conectado às profecias dos Dias do Juízo Final—não significa que os mortos se levantarão de suas sepulturas e despertarão, pois isso contradiz as Leis da Criação. Em vez disso, a ressurreição dos mortos significa o reavivamento de tudo o que está morto internamente! A revitalização de tudo na Criação que permanece imóvel, para que se apresente em sua plena vitalidade no Julgamento Divino.

Em termos práticos, isso significa que tudo o que esteve adormecido dentro de nós, como se estivesse morto, e que muitas vezes nem estávamos cientes—despertará e se fortalecerá sob a influência do Poder.

E então, se nosso espírito aspirar a ascender, o Poder da Luz o fortalecerá! Mas se o negarmos e insistirmos em nos agarrar às consciências materiais—esse mesmo Poder levará à nossa ruína.

O termo “Apocalipse”—que geralmente carrega conotações de destruição, ruína e fim do mundo—em seu significado original grego, não significa nada além de “revelação,” “divulgação, ou “exposição.” A exposição da verdade!

O Poder intensificado da Luz nos Dias do Juízo Final é também a verdadeira razão pela qual toda a corrupção está sendo exposta e nada pode permanecer oculto—tudo está vindo à luz!

No entanto, lembre-se de que esta grande revelação está ocorrendo não apenas externamente, mas principalmente dentro do ser mais íntimo de cada pessoa. Em ambos os casos, não podemos escapar de nossa responsabilidade por tudo o que está acontecendo. Não temos ninguém para culpar além de nós mesmos, e a única maneira de sermos salvos do karma que avança em nossa direção com velocidade e força crescentes é corrigir nossos caminhos.

Portanto, cada momento que temos na Terra é agora mais precioso do que o ouro!

Além disso, aqueles de nós que começam a ver este período através da lente da consciência espiritual experimentarão especificamente este tempo como o mais belo e o mais profundamente significativo em nossas vidas! E então, mesmo quando o mundo falso desmoronar ao nosso redor, a Luz forjará novos e maravilhosos caminhos para nós—caminhos onde, ao caminhar, você experimentará milagres sobre milagres!

No entanto, mesmo o sofrimento que a humanidade está experimentando pode levar uma pequena porção ao despertar espiritual. Pois é precisamente o conforto para o corpo, intelecto e emoções que pode causar paralisia do espírito e até mesmo a morte espiritual.

Cada um de nós não experimentou tempos desafiadores e crises que na verdade levaram ao crescimento?

Para muitos de nós, o período da Covid não foi um tempo de grande despertar? Enquanto o intelecto e as emoções achavam difícil descobrir o mundo da falsidade—para o espírito, esta foi uma oportunidade única na vida para iniciar a mudança!

Durante a palestra, explicamos que a Justiça Divina não pode ser totalmente compreendida ou percebida no âmbito de uma única encarnação terrena, e agora acrescentamos outra característica: A Justiça Divina não é direcionada para o que é confortável para o corpo terreno, intelecto e emoções, mas para o que beneficia o espírito!

Portanto, da perspectiva superior da Luz, tudo apoia nosso desenvolvimento espiritual, até mesmo o maior dos sofrimentos.

O intelecto e as emoções naturalmente não conseguem compreender este conceito, pois preferem silenciar o espírito e continuar vivendo confortavelmente. Entretanto, para o espírito, o colapso tanto das matrizes externas quanto internas pode ser a única chance remanescente para a libertação. Evidentemente, isto não significa que o desenvolvimento espiritual necessariamente envolva sofrimento. Pelo contrário — se tivéssemos nos desenvolvido de acordo com a Vontade da Luz, teríamos experimentado saúde, paz e prosperidade. Mas por termos nos desviado do caminho correto, o sofrimento tornou-se a única via restante para despertarmos e mudarmos de direção.

Onde está Deus?

À luz de tudo o que explicamos, a questão não é onde está Deus — mas onde estamos nós? A verdadeira pergunta é: Como Deus não nos abandonou completamente, considerando todas as nossas transgressões e distorções, como humanidade, ao longo de milhares de anos?

Por que a Luz não conquista toda esta Escuridão?

Para responder a esta questão, devemos primeiramente definir apropriadamente o que é a Escuridão e o que é a Luz.

Quase todos os seres humanos definem a Escuridão como algo ruim, conforme é percebido por sua consciência intelectual e emocional. Entretanto, em verdade, a Escuridão é tudo aquilo que aprisiona e acorrenta o espírito ao mundo material, impedindo-o de ascender.

Em outras palavras: a Escuridão existe onde quer que haja a aspiração de ver o mundo material como o propósito da vida humana. Isto ao invés de ver o planeta Terra meramente como uma escola para a ascensão do espírito, para que ele possa retornar ao Paraíso como um espírito consciente.

Portanto, a enfermidade pode ser percebida pelas duas consciências materiais como Escuridão e a saúde como Luz; enquanto para um espírito suprimido, a definição seria exatamente oposta: é precisamente a enfermidade que pode causar o despertar espiritual.

(Recordo-me de meu falecido pai que, através do severo sofrimento de sua doença cancerígena, foi capaz de conectar-se ao seu espírito e ao significado mais profundo da vida.)

Já explicamos no início da palestra que o plano de Lúcifer (sobre quem também poderíamos proferir uma palestra inteira) era: vincular a humanidade à matriz da consciência material.

De sua perspectiva, tudo o que ajuda os seres humanos a esquecerem seu espírito e continuarem aspirando apenas a viver tranquilamente e financeiramente seguros no mundo obscuro é válido. Isto inclui também, por exemplo, férias intermináveis e outras distrações.

Isto é exatamente o que significa estar na Escuridão, embora muitas pessoas o definiriam como estar na Luz. Por quê? Porque para a maioria das pessoas, a Luz é tudo aquilo que traz conforto ao seu corpo, intelecto e emoções, e permite a liberdade de fazer o que desejarem.

Mas Lúcifer não criou o mal. Ele apenas tentou os seres humanos a entrarem no caminho obscuro onde não há Luz, e lá, o homem/eles sozinhos criaram o mal.

Porque a Escuridão significa apenas a ausência de Luz.

A Escuridão Absoluta é, na realidade, o nada, pois não há presença alguma de Luz nela.

Contudo, no momento em que nos afastamos da Luz, o mal é criado.

Há outro ponto importante que precisa ser mencionado, o qual aborda as questões que apresentamos anteriormente:

Aqueles que esperam que a Luz venha salvá-los e procuram por um salvador em forma humana, não compreendem verdadeiramente os caminhos da Luz.

A Luz ilumina — quem deseja ver e despertar salvará a si mesmo.

A Luz envia mensageiros para mostrar o caminho correto — quem os reconhece e se esforça para adaptar-se à sua orientação será salvo.

Mesmo o Messias não foi destinado a trazer redenção automática, como as igrejas erroneamente ensinaram a seus fiéis. Ao contrário, Ele apenas mostrou o caminho para a redenção — um caminho que cada pessoa deve percorrer por si mesma, se verdadeiramente deseja ser redimida.

O que pode ser feito para mudar a realidade?

O que pode nos dar esperança?

As respostas a estas questões já foram abordadas ao longo do tecido desta palestra inteira.

Entretanto, ao nos aproximarmos da conclusão, gostaria de respondê-las a partir de uma perspectiva ainda mais elevada. Isto porque para um pequeno número de ouvintes, esta explicação pode conseguir tocar seus espíritos, e se seus intelectos não interferirem — e começarem, como é seu hábito, a semear dúvidas — eles poderão começar a recordar a promessa que seus espíritos fizeram há milhares de anos…

Como já dissemos anteriormente, a profecia mais conhecida sobre os “Dias do Juízo Final” é provavelmente “O Livro do Apocalipse” ou por seu outro nome “O Apocalipse de João.”

Esta profecia descreve, em muitas imagens, os eventos do Fim dos Tempos e do Juízo Final.

(Nem todas essas imagens são precisas, e a maioria é muito difícil de compreender sem inspiração superior e auxílio divino, razão pela qual “O Livro do Apocalipse” tem sido frequentemente objeto de muitas interpretações equivocadas).

João Batista canalizou esta profecia – aparentemente cerca de duzentos anos após a morte de Jesus – para uma profetisa analfabeta. Como ela não podia registrá-la por escrito, transmitiu-a a outra pessoa para que a registrasse, com o pedido explícito de que seu nome não fosse mencionado, pois era apenas um canal para João Batista.

Nesta profecia, João fala de 144.000 espíritos humanos que prometeram estar preparados nos Dias do Juízo Final e auxiliar na transformação necessária que a humanidade teria que passar. Gostaria de explicar qual é o papel desses espíritos humanos no tempo presente e por que eles devem despertar para sua promessa.

Todos esses espíritos – semelhantes aos sacerdotes nos tempos antigos – têm, potencialmente, acesso e proximidade ao Poder Neutro.

Se uma pessoa comum – cuja centelha espiritual ainda não foi extinta – tem, por exemplo, o poder de um fósforo, cada um desses Chamados tem a capacidade de alcançar o poder de um vulcão!

Por meio desse Poder, eles podem e devem agir no plano espiritual-etéreo e, assim, influenciar positivamente os eventos dos Dias do Juízo Final.

No momento em que todos trabalharem juntos, serão capazes de mudar o mundo!

  1. O primeiro papel dos Chamados é preservar a consciência espiritual. Sem isso, todo o planeta Terra se tornaria um reino das Trevas, e nenhum espírito humano que aspira à Luz teria chance de ser salvo da matriz interior.

Atualmente, há cerca de oito bilhões de pessoas no planeta Terra.

A maioria possui uma consciência material (significando que pensam apenas em coisas materiais e terrenas e agem de acordo), e uma parcela significativa delas já afundou verdadeiramente nas profundezas das Trevas e criou o mal absoluto lá (assassinos, ladrões, pedófilos, etc.).

Por causa disso, o mundo dos pensamentos que envolve o planeta é como uma nuvem mais negra que o negro, que ameaça transformar a Terra em uma fortaleza permanente e eterna das Trevas. Lembre-se, as Trevas não são necessariamente o mal, mas sim um estado de desconexão da Luz!

Portanto, os 144.000 espíritos humanos, aos quais foi concedido poder especial, estão destinados a ser os pioneiros da mudança de consciência na nova era.

Em outras palavras: eles devem alcançar o mais alto nível de consciência espiritual que a humanidade é requisitada a atingir nos Dias do Juízo Final. Somente quando eles, como pioneiros, abrirem o caminho, uma mudança de consciência se tornará possível: para todos os outros cuja centelha espiritual ainda não foi extinta e, portanto, ainda pode ser salva.

Em outras palavras, se os 144.000 Chamados se lembrassem de sua promessa e fossem fiéis em cumpri-la – as pragas que agora afligem a humanidade não seriam tão severas, porque com o grande poder dos Chamados, eles poderiam purificar os centros de pensamentos Obscuros, de forma semelhante ao trabalho dos justos.

  1. O segundo papel dos Chamados é apoiar espiritualmente a liderança política.

Já explicamos em capítulos anteriores que a liderança política dos vários impérios é meramente um instrumento para o cumprimento da Lei de Causa e Efeito.

Quando a liderança espiritual se posiciona corretamente em seu lugar pretendido, ela influencia indiretamente de forma positiva todas as decisões e ações políticas e nacionais!

  1. O terceiro papel dos Chamados é servir como canais através dos quais os Seres Elementais podem acessar o Poder necessário para implementar o Julgamento por meio das forças da natureza.

Já mencionamos este ponto durante a palestra, mas uma explicação completa das atividades desses Seres exigiria não apenas uma palestra inteira, mas uma série de palestras. Hoje, mencionaremos apenas que os Seres Elementais são aqueles encarregados de destruir tudo o que é falso e errado e ajudar a construir o novo e correto.

Denominamos a manifestação do Julgamento da natureza, “desastres naturais”—pois para o intelecto e as emoções eles são verdadeiramente desastres—mas, de fato, são parte da purificação necessária do planeta durante os Dias do Julgamento Final.

No Livro do Apocalipse (Capítulo 7:3-4) está escrito:

“Dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que tenhamos selado os servos do nosso Deus nas suas frontes. E ouvi o número dos que foram selados: cento e quarenta e quatro mil de todas as tribos dos filhos de Israel foram selados.”

O significado disso é que os Seres Elementais necessitam do Poder dos pensamentos purificados dos 144.000—que portam em suas frontes o selo que os marca como servos de Deus—para realizar seu trabalho!

(O intelecto não pode compreender essas conexões de forma alguma, então nem tente utilizá-lo…)

Tão imensa é a capacidade do espírito humano de moldar o mundo, mas infelizmente, nossa mentalidade estreita é igualmente grande, já que nos tornamos escravos de nosso intelecto e emoções. Quando observamos o mundo hoje, compreendemos que a vasta maioria daqueles 144.000 espíritos que prometeram canalizar o Poder para a transformação do novo mundo não despertaram de modo algum e esqueceram sua promessa!

Infelizmente—embora a busca pela Verdade seja inerente a esses 144.000—eles, também, se perderam no labirinto de seu intelecto, emoções e ego, ou em todos os mundos esotéricos (que presumem mostrar o caminho, mas o fazem em vão).

Em vez de purificar o mundo com o Poder que lhes foi concedido, eles o envenenam e, assim, efetivamente o entregam às Trevas. Lembre-se: no mundo terreno, quanto mais poder material uma pessoa possui, mais pessoas a servem.

Mas no mundo espiritual, é exatamente o oposto. Quanto mais poder espiritual uma pessoa possui, mais pessoas ela deve servir e maior é a responsabilidade que carrega.

Portanto, a autopurificação de qualquer pessoa chamada à liderança espiritual corrige o mundo, enquanto seu fracasso o destrói!

Onde no mundo de hoje podemos encontrar o lugar para o qual o Poder neutro flui mais abundantemente, como acontecia na época do Grande Templo em Jerusalém?

Onde está a liderança dos 144.000? E o que exatamente é requerido dos 144.000 Chamados para verdadeiramente cumprir o que prometeram?

Mesmo que seu intelecto não compreenda ou se lembre de tudo o que você ouviu hoje, se seu espírito está desperto, ele ouviu o Chamado!

E se esse for o caso, então eu o convido a se juntar à escola internacional “Alma School for Humanity” e descobrir as respostas para essas grandes questões—por si mesmo!

Amém!

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